05/06/2015
por: Ricardo Fonseca
Alexandre Rocha e Daniel Stapff souberam aproveitar a vantagem de jogar pela manhã, sem o vento que sopra do mar, para estrear entre os 15 primeiros colocados do o Aberto da República Dominicana, que começou a ser jogado nesta quinta-feira no Teeth of the Dog (Dente de Cachorro), par 72 com 7,471 jardas, obra prima de Pete Dye e destaque do resort Casa de Campo, em La Romana. Este é o oitavo torneio do ano e o último do PGA Tour Latinoamérica no primeiro semestre, antes de uma pausa no calendário até setembro e da primeira grande reclassificação das prioridades de inscrição do circuito.
Alexandre, que saiu no primeiro grupo do dia, às 7 horas, pelo tee do 1, aproveitou três dos quatro pares cinco do campo e fez mais um birdie e um bogey para jogar 69, três abaixo, e empatar em décimo lugar. Stapff, que integra a equipe YKP/Azeite 1492 e saiu às 8h40, pelo 10, uma das últimas turmas da manhã, também a aproveitou três pares cinco mais fez um birdie e dois bogeys no restante da volta para jogar 70 (-2) e empatar em 15º.
Reclassificação – Para Daniel, que não tem o cartão do circuito para este ano, passar o corte será decisivo para que ganhe o direito de jogar todo o segundo semestre através da reclassificação que será feita domingo. Para entrar nessa reclassificação, Daniel terá que terminar o semestre como um dos três melhores do ranking do circuito que estejam jogando sem cartão. Ele está quase lá.
Os três brasileiros que jogaram à tarde não foram bem. Rafa Becker, campeão do Aberto do Brasil de 2014 e único brasileiro a vencer no PGA LA, fez três birdies quatro bogeys e um duplo bogey num par 5para jogar 73, três acima, e empatar em 80º lugar, a duas tacadas da linha de corte. Nesta sexta ele joga pela manhã e vai precisar de uma volta abaixo do par para ter chances de continuar no torneio. Becker, assim como Rocha, têm cartões plenos do circuito e não estão sujeitos à reclassificação.
Corte – Rodrigo Lee, patrocinado pela Honey Tex e Guarapiranga, ganhou seu cartão para 2015 num dos qualifyings e terá que enfrentar a reclassificação das prioridades de inscrição do circuito. Ele jogou os 15 primeiros buracos no par do campo, com dois birdies e dois bogeys, mas fez um quádruplo bogey-7 no buraco 16, de par 3, para jogar 76, quatro acima, e empatar em 91º lugar ameaçado de não passar o corte.
Rogério Bernardo tentou jogar com fortes dores nas costas, mas abandonou o torneio depois de marcar 86, sem um único birdie e vários desastres no campo. Como campeão do qualifying que disputou em janeiro, Rogério, patrocinado pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, tem cartão pleno para a temporada e não estará sujeito à reclassificação.
Líderes – Quem também aproveitou a ausência de vento, que só passou a atrapalhar depois das 10 horas, foram o argentino Julio Zapata e o americano Bryan Bigley, que saíram cedo e jogaram 65, sete abaixo, para dividir a liderança após 18 buracos. Também jogando pela manhã, o dominicano Willy Pumarol marcou 66, seis abaixo, para ficar sozinho em terceiro, seguido pelo guatemalteco José Toledo que marcou 67.
O porto-riquenho Rafa Campos, o dominicano Julio Santos, o colombiano Diego Velázquez, o argentino Sebastián Saavedra e o americano Martin Trainer jogaram 68 e vem em quinto, uma tacada à frente de Rocha. José Manuel Garrido, da Colômbia, que jogou 69 para empatar com Rocha, fez a única volta sem bogeys do dia.
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