PGA Tour da Latino-America: Lavie contesta críticas

30/11/2011


Para diretor do novo circuito, reclamações vem de jogadores sem participação ativa


Lavie: fazendo as contas para provar que cerca de 13 jogadores poderão se estabelecer no Nationwide
 Lavie: contas para provar que cerca de 13 jogadores poderão se estabelecer no Nationwide a cada ano 

por: Ricardo Fonseca

Henrique Lavie, diretor-executivo do PGA Tour da América Latina, que começa a operar em 2012 sob o comando do PGA Tour dos EUA, disse discordar da informação de que o regulamento antecipado do novo circuito profissional do continente tenha decepcionado os jogadores. Para ele, na verdade, há “alguns jogadores desapontados” e não “decepção dos jogadores”, como escrito na reportagem sobre o circuito publicada hoje no Portal Brasileiro do Golfe (clique aqui para ler ).

Segundo Lavie, “os jogadores que se expressaram na reportagem não fizeram parte ativa do Tour das Américas nos últimos anos”. Para o dirigente, “eles só criaram e participaram de circuitos para um pequeno grupo de jogadores, onde convidam os amigos escolhidos a dedo e jogam por altos prêmios, sem permitir a participação estrangeira ou crescimento”.

Exemplo – “São esses mesmo jogadores que agora levantam uma crítica que para mim não é válida nem tem fundamento porque não deram o exemplo em casa do que deve ser um circuito com a participação de todos”, continua Lavie. “São os mesmos que criticaram o sucesso do TLA porque não tiveram vontade de medir forças com os melhores da região”, diz. “A prova de seu erro ficará evidente quando os melhores (profissionais) da região, e a maioria, incluindo todos os PGAs, fizerem parte dessa incrível iniciativa”.

Lavie diz que falar de 15 a 20 lugares no Nationwide Tour é muito fácil, mas não se deve esquecer que o Nationwide tem mais de 200 membros divididos em mais de 15 categorias (de prioridade de inscrição) e que os 30 melhores ganham vaga no PGA Tour no ano seguinte.

Oportunidades reais – “Se tomarmos em conta que os primeiros quatro torneios do calendário do Nationwide são na América Latina, onde terão vagas de 6 a 8 profissionais de nosso circuito, além dos cinco primeiros do ranking do PGA Tour Latino-Americano, teremos 13 membros aproximadamente jogando os quatro primeiros torneios (do Nationwide), com condição de particiapar dos re-rankings (recálculos periódicos das categorias de prioridade de inscrição, com base nos resultados até então) e jogar o resto da temporada do Nationwide em melhor posição; e isso é muito bom”.
 
Para Lavie, é preciso aprender a caminhar antes de correr e alguns jogadores não sabem do que estão falando. “Primeiro temos que garantir um circuito que tenha consistência em seu calendário, nas bolsas de prêmios, nos campos e na organização”, explica. “Isso nos tem faltado”, assegura. “Quando provarmos que podemos conseguir isso, os jogadores da região serão muito mais competitivos e poderemos exigir mais”.

Atraso – “Essas opiniões de alguns jogadores sem conhecimento da realidade só fazem criar confusão e atrasar o processo”, continua o dirigente. “Por isso me surpreende que venha de um jogador experiente como Eduardo Herrera, que sabe que a nossa região está muito atrasada com relação ao resto do mundo”, afirma Lavie. “Ou é por acaso que temos apenas um jogador entre os 100 primeiros do mundo e quatro entre os 150?”, indaga. “Temos que trabalhar duro e dar as mãos a essa iniciativa do PGA Tour”.

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