PGA Tour: Donald tenta recuperar liderança do ranking mundial

15/03/2012


Vitória no Transitions Championship devolveria a inglês posto de nº 1. McIlroy não joga


  Donald; em busca do posto de nº 1 do golfe mundial, que perdeu para McIlroy há duas semanas
  Donald; em busca do posto de nº 1 do golfe mundial, que perdeu para McIlroy há duas semanas

Sem Rory McIlroy, que só volta a jogar no Masters, no início de abril, o inglês Luke Donald terá de quinta a domingo desta semana, no Transitions Championship, na Flórida, sua segunda oportunidade consecutiva de voltar a ser o número 1 do ranking mundial de golfe, posto que perdeu após 40 semanas como o melhor golfista do mundo. Com cinco dos dez primeiros do ranking em campo, o Transitions, do PGA Tour, daria pontos suficientes para Donald, em caso de vitória, para descontar os 0,7 ponto de média que o separam de McIlroy.

Donald, que conquistou a inédita tríplice coroa do golfe mundial ao terminar 2011 como número 1 do mundo, dos EUA e da Europa, ainda não voltou a ter o desempenho que fez dele o melhor jogador da temporada passada. Dos 27 torneios que disputou em 2011, Donald venceu quatro, foi três vezes vice-campeão, teve 13 colocações entre os cinco primeiros, vinte Top 10s e só não ficou entre os 12 primeiros em quatro deles. Este ano, porém, estreou com um 48º lugar em Abu Dhabi, ficou em 56º no Northern Trust Open, perdeu na primeira rodada do Accenture, onde defendia o título, e, finalmente, emplacou um 6º lugar no Cadillac Championship.

Poço de serpentes – Além de enfrentar um dos mais fortes grupos de jogadores dos últimos anos no Transitions, Donald, assim como todos em campo, terão como adversários os três buracos finais do Copperhead Course do Innisbrook Resort, em Palm Harbor, conhecidos como “Snake Pit” (poço de serpentes) por formarem o mais difícil final de um torneio do PGA Tour, fora os majors, num percurso de 7.340 jardas e par 71 com muitas elevações, o que não é comum na Flórida.

A armadilha final do campo começa no buraco 16, o mais difícil par 4 do campo, com 460 jardas e água em toda a direita, embora um bom drive permita um tiro seguro para o green amplo. Segue-se o 17, par 3 de 215 jardas e green muito pequeno, cercado de bancas e árvores. Birdies são raros. E, para terminar, o 18 é um magnífico par 4 de 445 jardas, em subida, com local de pouso dos drives estreito e protegido dos dois lados por sete bancas, de onde se joga para um green elevado e escondido, muito bem defendido por duas longas bancas longitudinais, cuja inclinação devolve as bolas curtas para a

Destaques – O Donald vai a campo nas duas primeiras rodadas ao lado do também inglês Justin Rose, que vem de uma vitória no Cadillac, no Doral, que o elevou para o sétimo lugar do ranking mundial. KJ Choi, o “tanque coreano”, duas vezes campeão do torneio, completa do grupo, que joga nesta quinta, a partir das 14h33. Outros destaques são o sul-africano Charl Schwartzel, campeão do Masters e nº6 do mundo, o americano Webb Simpson, oitavo do ranking mundial de golfe; o japonês Ryo Ishikawa, de 20 anos, que vem de um vice-campeonato em Porto Rico, e o estreante John Huh, campeão do Mayakoba.

Para acompanhar no Golf Channel, que mostra o jogo com exclusividade para o Brasil, das 16h00 às 19h00, de hoje a domingo, vale a pena ficar de olho também no grupo de Ishikawa que vai a campo às 15h04 ao lado de Bud Cauley, que completa 22 nesta sexta, e do inglês Tom Lewis, de 21 anos, que liderou o British Open de 2011 após o primeiro dia. Às 14h22, um grupo à frente de Donald, jogam Gary Woodland, campeão de 2011, Simpson e Scott Stallings.

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