PGA Tour Exclusivo: ouça entrevista com Fernando Mechereffe

24/08/2009


Profissional brasileiro conta como foi jogar ao lado de Lucas Glover, campeão do U.S. Open, e de David Toms, vencedor do PGA Championship



Clique aqui para ouvir a primeira parte da íntegra da entrevista exclusiva dada por Mechereffe ao Portal Brasileiro do Golfe

Clique aqui para ouvir a segunda parte da íntegra da entrevista exclusiva dada por Mechereffe ao Portal Brasileiro do Golfe

O brasileiro Fernando Mechereffe encerrou sua participação histórica no Wyndham Championship, último torneio da temporada regular do PGA Tour, encerrado domingo, no Sedgefield Country Club, na Carolina do Norte, com uma volta de 71 tacadas, uma acima do par, que o deixou na 57ª colocação, que lhe rendeu o prêmio de US$ 11,3 mil. Esse foi o melhor resultado de um brasileiro no PGA Tour em 24 anos.

A volta de domingo foi a pior da semana para Mechereffe, que somou 275 (69-65-70-71) tacadas, cinco abaixo do par, mas não importava mais. Ele já havia alcançado todos os seus objetivos, que era passar os dois cortes do torneio, aprender o máximo possível e descobrir se tinha jogo para entrar no circuito profissional mais bem pago do mundo.

“Hoje, mais do eu na semana passada, eu estou convencido de que tenho condições de jogar no PGA Tour”, conta Mechereffe. “Aprendi muito esta semana jogando ao lado dos melhores profissionais do mundo”, diz o profissional gaúcho, que dentro de dois meses começa a disputar as seletivas para o PGA Tour, que tem três fases eliminatórias.

“Das quatro vezes que joguei as seletivas, eu cheguei duas vezes na segunda fase e, no ano passado, tive meu melhor desempenho, deixando de ir para a fase final por apenas duas tacadas”, diz Mechereffe, que não desiste. “A média de tentativas para entrar no PGA Tour é de sete anos e, se Deus quiser, ainda chego lá”.

A volta de 65 tacadas da segunda rodada, num dia em que fez sete birdies, deram ao brasileiro a confirmação de que ele tem jogo para estar nesse circuito. Mas foi nas duas rodadas seguintes, jogando ao lado de duas das maiores estrelas do PGA Tour, que Mechereffe pode ter certeza disso.

“O Lucas Glover (campeão do U.S. Open), com quem joguei no sábado, quis saber onde eu jogava e garantiu que eu tinha todas as condições de entrar para o PGA Tour”, conta Mechereffe. “Ele foi muito simpático e aprendi muito com ele”, diz. “No dia seguinte ouvi a mesma coisa do David Toms (campeão do PGA Championship e do Accenture Match Play), que disse a mesma coisa”, revela.

Além de fazer muitos birdies – foram 16 na semana, média de quatro por dias – Mechereffe empatou em 33º lugar em precisão de drives (67,9%) na semana, em 59º em greens acertados (70,8%) e 42º em média de putts por rodada (30,5), números excelentes para um estreante. Mas ele garante não levar isso muito em consideração.

“No final o que vale é saber quantas você embocou, o conjunto de seu jogo e o resultado que ele lhe dá”, diz o brasileiro. “Bater bem na bola não é o mais importante, o importante é o jogo em volta do green e, no final, colocar a bola no buraco”, explica. “Não importa se você meteu quatro de fora, o que vale é fazer os birdies”. E isso ele provou que sabe fazer.

Em tempo: o torneio foi vencido por Ryan Moore, que conquistou seu primeiro título do PGA Tour ao derrotar Kevin Stadler e Jason Bohn no terceiro buraco do desempate. Sérgio Garcia, que chegou a liderar com três tacadas de vantagem, fez três bogeys em cinco buracos para ficar fora do playoff por uma. Esse foi o último torneio pra definir os 125 jogadores que começam a disputar os Playoffs da Fedex Cup esta semana.

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