PGA Tour há 20 anos ninguém é punido por jogo lento

16/05/2012


No torneio que Rocha disputa esta semana completa-se a duas décadas sem penalidade


Rocha: Mais do que passar o corte, em busca de um resultado significativo no golfe americano
    Rocha: Mais do que passar o corte, em busca de um resultado significativo no golfe americano

Depois da exibição explícita de jogo lento de Kevin Na no The Players Championship, Tiger Woods, Matt Kuchar e até o todo poderoso Tim Finchem, comissário do PGA Tour criticaram abertamente jogo lento, que tem feito as rodadas de final de semana do circuito, programadas para durar quatro horas, beirarem as cinco. Mas apesar de o jogo lento ser um problema cada vez maior, fazem exatamente vinte anos que nenhum jogador do PGA Tour é punido com uma tacada de penalidade por demorar demais, como prevê o regulamento.

O último jogador a ser punido foi Dillard Pruitt, que hoje é árbitro do PGA Tour e encarregado, entre outras coisas, de cronometrar o jogo dos mais demorados. Na época ele foi punido com uma multa de US$ 1 mil, e a tacada extra lhe custou mais US$ 9,6 mil em seu quinhão no prêmio. E Pruitt ainda foi punido nos dois torneios seguintes, quando foi colocado no último grupo, para não atrapalhar ninguém.

Advertência – Muitos jogadores recebem a primeira advertência, como Na, mas não a segunda, que daria a tacada de penalidade. Como não é porque o jogo ficou mais rápido – Tiger diz que o jogo lento só piora – é possível que esteja havendo complacência dos árbitros em dar a segunda punição, com a perda da tacada.

Mas multas são comuns, como revela Stewart Cink que teve que pagar US$ 20 mil por ser “colocado no relógio” – nome que se dá quando o árbitro avisa que vai passar a cronometrar alguém suspeito de atrasar o jogo – dez vezes na mesma temporada. Quantia irrisória perto do que o jogador deixaria de ganhar se ao se apressar, desperdiçasse uma única tacada. Cada jogador tem 40 segundos para dar a tacada na sua vez no PGA Tour.

Destaques – Kuchar que escoltou Na na rodada final e diz não se aborrecer com o jogo lento, é, ao lado de Phil Mickelson, uma das atrações do Byron Nelson Championship, que vai ser jogado de quinta a domingo, no Texas, no ano em que se comemora o centenário do patrono da competição e um dos maiores jogadores da história do golfe mundial. Alexandre Rocha está em campo e tenta passar seu terceiro corte consecutivo no PGA Tour.

O torneio desta semana no TPC Four Seasons Resort, em Irving, no Texas, com US$ 6,5 milhões em prêmios, sendo US$ 1,17 milhão para o campeão, vai ter ainda Keegan Bradley, campeão do PGA Championship, que defende o título ganho em 2011. Com ele, serão dez campeões de 22 majors em campo, num dos eventos mais fortes da temporada.

Campeões – Entre os que já venceram em 2012 no PGA Tour, além de Kuchar e Mickelson, estão confirmados Johnson Wagner (Sony Open), John Huh (Mayakoba), Carl Pettersson (Heritage) e Jason Dufner (Zurich Classic). Com Bradley, estarão em campo os seis últimos campeões do torneio: Jason Day (2010), Rory Sabbatini (2009), Adam Scott (2008), Scott Verplank (2007) e Brett Wetterich (2006).

Entre os sul-americanos, além de Rocha jogam os argentinos Andres Romero e Miguel Angel Carballo e o venezuelano Jhonattan Vegas, que esta semana voltou a ser o latino-americano mais bem colocado no ranking mundial de golfe, superando o colombiano Camilo Villegas. Infelizmente, nenhum entre os 100 primeiros do mundo.

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