13/09/2012
O campo de 6.983 jardas e par 72 do La Herradura Golf Club, em Monterrey, no México, é o maior desafio para os 144 participantes do TransAmerican Power Products Monterrey Open, incluindo seis brasileiros, que começa a ser jogado nesta quinta-feira. Para dar ao Brasil seu primeiro título do PGA Tour Latinoamérica, o mais novo circuito profissional de golfe do mundo, Daniel Stapff, Felipe Navarro, Ronaldo Francisco Rogério Bernardo, Philippe Gasnier e Odair Lima, os seis brasileiros que tem o cartão do circuito, terão que caprichar na pontaria, sobretudo nos tiros de saída.
Encravado na base da Sierra Madre Oriental de Monterrey, o campo parece curto em jardas, mas pode se tornar extenuante debaixo do forte calor previsto para esses dias e por exigir caminhadas subindo e descendo as encostas do morro. O argentino Tommy Cocha, campeão do torneio de estreia do PGA Tour LA na semana passada, também no México, gostou do percurso depois de treinar nele, mas advertiu: “Tem que pensar muito para jogar e que fizer isso da fora mais inteligente vai ganhar”.
O mexicano Oscar Fraustro, vice-campeão na semana passada, vai além. “É obrigatório acertar as raias esta semana”, diz. “Cada uma vai fazer sua estratégia, mas quem jogar de fora das raias vai tornar o jogo muito mais difícil”. O colombiano Oscar Álvarez concorda com ele: “Apesar de curto, o campo não perdoa e não se pode utilizar muito o drive, talvez umas três vezes por volta, e o preparo físico vai ser fundamental”.
Força total – Depois de estrear com apenas quatro de seus seis jogadores membros do PGA Tour LA, na semana passada, também no México, o Brasil está com força total esta semana. Na próxima semana o PGA Tour LA vai para a Colômbia, onde se joga o Arturo Calle Colombian Open, no El Rincon de Cajica GC, em Bogotá, e após uma semana de folga, chega ao Brasil, com a disputa do Brasil Open, apresentado pelo Credit Suisse Hedging-Griffo, no São Fernando Golf Club, de 3 a 6 de outubro.
O campo do La Herradura GC vai ser jogado com a formatação clássica de dois pares cinco e dois pares 3 em cada metade do campo. O campo é cercado de montanhas, com raias estreitas, vegetação nativa e muitos desníveis, que se tornam obstáculos naturais nesse resort próximo ao centro de Monterrey que teve o campo projetado e construído pela empresa de arquitetos Von Hagge, Smelek & Baril, a mesma que construiu o Le Golf National, em Paris, sede da Ryder Cup de 2018, quando ainda se chamava Hubert Chesneau, von Hagge Design Associates.
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