PGA Tour LA: Com uma rodada recorde, Rocha lidera o 65º JHSF Aberto do Brasil

22/09/2018

Campeão do torneio em 2015 abriu duas tacadas de vantagem sobre o colombiano Ricardo Celia

Rocha: volta recorde de 61 tacadas para ser líder isolado. Foto: Enrico Berardi/PGA Tour

Em um dia em que teve que jogar 27 buracos, o brasileiro Alexandre Rocha completou 36 buracos com 128 tacadas, 14 abaixo do par, e assumiu a liderança isolada do 65º JHSF Aberto do Brasil, 11º torneio da temporada 2018 do PGA Tour Latinoamérica e etapa final do Bupa Challenge.

Depois de terminar os nove buracos que faltavam da primeira rodada, atrapalhada pelas chuvas, na manhã desta sexta-feira, 21 de setembro, com 67 tacadas, Rocha voltou a campo para mais 18 buracos que não vai esquecer tão cedo. Jogou 28 de ida, com dois eagles, um deles num par 4, e 33 volta, 10 abaixo, sem fazer nenhum bogey, resultado que estabeleceu o recorde do campo 1 da Fazenda Boa Vista.

Liderança – Rocha foi dormir líder isolado – havia muita gente ainda para terminar a segunda rodada -, com 14 abaixo do par, e duas tacadas à colombiano Ricardo Celia, que jogou 63 da primeira rodada, para ser líder isolado, e 67 na segunda. O terceiro lugar é do americano Chase Hanna (67 sem bogeys) e do estreante argentino Andrés Gallegos (63). O espanhol Mario Galiano Aguilar jogou 68 em sua segunda rodada para ser quinto colocado com 133, nove abaixo e cinco atrás de Rocha.

A segunda rodada teve que ser suspensa devido à falta de luz natural, às 18h04. Os jogadores devem retomar suas posições às 7 da manhã deste sábado. Uma vez feito o respectivo corte (55 primeiros e empatados), os saídas da terceira volta terão início às 11:30 da manhã. para os tees de 1 e 10.

Desempenho – “Além do resultado, me sinto satisfeito com o que fiz na primeira metade (28, -7) porque é parte do campo que exige que você controle muita da distância”, diz Rocha. “Eu bati os ferros muito bem, mas devo admitir que hoje eu joguei melhor nesse aspecto do que costumo fazer “, completou Rocha, que foi campeão do Aberto do Brasil em 2015.

A segunda rodada de Rocha, como ele mesmo disse, foi um “sonho”. nos primeiros nove buracos. Birdies em 2, 5 e 8, bem como as eagles no 3, de par 5, e no 6, de par 4. Nos nove buracos finais, Rocha continuou atacando o campo e conseguiu brideis consecutivos nos buracos 10 e 11, mais um no 18, para jogar 61, 10 abaixo..

Temporada – “Com mais de 20 anos de carreira, sei lidar com situações como essa (liderança). Hoje tudo correu perfeito, mas não posso negar que é um campo onde você pode facilmente cometer erros. Eu tenho jogado muito bem este ano, apesar de na semana passada não ter passado o corte em São Paulo. Esta semana estou lendo super bem os putts”, concluiu o paulista.

Rocha, formado pela Universidade do Mississippi, participou de seis eventos da temporada de 2018 do PGA Tour Latinoamérica. Ele não passou o corte na Jamaica e em São Paulo e seu melhor resultado foi Top 5 no 59º Mexican Open Golf. Em 2017 ,ele jogou no Web.com Tour e em 21 eventos ele fez um top 10 no Rust-Oleum Championship.

Confiança – “A última vez que joguei o Aberto do Brasil foi em 2015 e venci. Assim, sinto que sou o campeão que veio aqui defender o título e isso é especial. As pessoas esperam muito de mim e espero terminar da melhor maneira. Ainda há muito golfe e será divertido”, disse o jogador de 40 anos.

O 65º JHSF Aberto do Brasil encerra a segunda temporada do Bupa Challenge. Após os eventos na Guatemala, Puerto Plata, Equador e São Paulo, a competição alternativa do PGA TOUR Latinoamérica chega a esta conclusão na semana passada na Fazenda Boa Vista. O jogador que tiver melhor desempenho nessa turnê levará para casa um cheque de dez mil dólares que a Bupa Global oferece. Em 2018, além do Bupa Challenge, o relacionamento entre a empresa líder mundial em seguro internacional de despesas médicas.

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