05/02/2013
Caio Barbosa, pelo tee do 1, às 8 horas (11 horas pelo horário de verão no Brasil); Felipe Navarro, pelo tee do 10 às 8h30 (11h30); Tiago Silva, pelo tee do 10, às 8h50 (11h50); e Rafael Barcellos, pelo tee do 10, às 12h20 (15h20), começam a disputar hoje o Q-School de Lima, no Peru, para a temporada do PGA Tour Latinoamérica de 2013. São 103 jogadores de 16 países, em busca de 20 vagas e um emprego para 2013, já que a grande maioria dos profissionais em campo, incluindo os brasileiros, não tem outro circuito para jogar nesta temporada.
O forte grupo desta seletiva do Country Club La Planicie inclui jogadores da Argentina (27), Venezuela (17), Estados Unidos (14), Colômbia (11), México (8), Chile (5), Brasil (4), España (4), Canadá (2), Guatemala (2), Trinidad (2), Uruguai (2), Bolívia (1), Cuba (1), Paraguai (1) Coréia (1) e Suécia (1). Não há prêmios em dinheiro, embora os gastos com inscrição (US$ 1,5 mil), transporte, hospedagem, alimentação e caddie possam ultrapassar os US$ 4 mil, no caso dos brasileiros.
Favoritos – No grupo de favoritos para as vagas estão os argentinos Rafael Gómez, Paulo Pinto, Angel Cabrera Jr., Cesar Monasterio, Daniel Barbetti. Francisco Ojeda, Franco Romero, Federico Cabrera, Gustavo Acosta, Luciano Dodda, Luciano Giometti, Leandro Marelli e Paulo Pinto; Marco Ruiz, do Paraguai; Oscar Serna, do México; David Vanegas, Jesus Rivas e Alvaro Arizabaleta, da Colômbia; Patricio Salem, do Peru; Juan Cerda, do Chile; e Alfredo Adrián, da Venezuela.
Nove dos participantes são amadores, mas não se pode desprezar jogadores como os uruguaios Agustin Tarigo e Juan Alvarez, que estão entre os melhores do continente e prontos para iniciar carreira profissional. Destaque ainda para a Espanha, com Manuel Quirós e mais dois jogadores em campo.
Mudanças – O PGA Tour La também cresceu de 12 para 15 torneios. A primeira metade da temporada terá oito torneios, sendo três no México – um a ser confirmado – e dois na América Central. Os demais serão jogados em sequência na Argentina, Uruguai e Colômbia. Os sete torneios da segunda metade do calendário do PGA Tour LA terá, após os dois torneios no Brasil, eventos na Colômbia, Peru, Chile e os dois finais na Argentina. Todos pagam US$ 150 mil em prêmios, num total de US$ 1,35 milhão em prêmios.
Dos seis brasileiros que disputaram o PGA Tour LA em 2012, apenas dois – Ronaldo Francisco, patrocinado pela YKP, e Daniel Stapff, mantiveram seus cartões para 2013. Os demais brasileiros que desejarem jogar no circuito apontado como a redenção do golfe profissional latinoamericano terão que garantir suas vagas nas escolas de classificação. Cada país participante do calendário terá direito de indicar ainda um jogador por convite. O Brasil deu o cartão para Odair Lima, de Maringá.
Benefícios – Contrastando com o pequeno interesse dos profissionais brasileiros pelo circuito, o PGA Tour LA ampliou seus benefícios para 2013 para tentar deixa-lo mais atrativo. Agora, além de cinco cartões para o Web.com Tour, sendo um pleno e quatro condicionais, os que terminarem do sexto ao décimo lugar no ranking final da temporada terão direito a entrar direto na seletiva final para o Web.com Tour de 2014.
Os 60 primeiros manterão seus cartões para 2014 (eram 50) e, ainda sujeito a aprovação, encerrada a primeira metade da temporada, os mais bem colocados terão direito a algum status no PGA Tour Canadá, que começa a ser jogado este ano sob a bandeira do PGA Tour, nos mesmos moldes que o PGA Tour LA.
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