PGA Tour LA: Gasnier estreia em sétimo na seletiva da Flórida

13/02/2013


Depois de dois meses sem jogar, ele fez cinco birdies nesta terça. Labirintite preocupa


 Gasnier: estreia sólida e confiança em recuperar o cartão para a temporada de golfe de 2013
 Gasnier: estreia sólida e confiança em recuperar o cartão para a temporada de golfe de 2013 

por: Ricardo Fonseca

Para quem estava há quase dois meses sem jogar 18 buracos em competição, bateu bola ainda no escuro e passou 18 buracos com mede de a crise de labirintite voltar, a volta de 70 tacadas, duas abaixo do par, com que o carioca Philippe Gasnier começou sua participação na seletiva da Flórida, em busca de um dos últimos 20 cartões para a temporada de 2013 do PGA Tour Latinoamérica, pode ser considera excelente. Gasnier, que tenta recupera o cartão, fez cinco birdies e três bogeys para empatar em sétimo lugar, duas tacadas dentro da zona de classificação.

“Comecei com birdie no 10, meu primeiro buraco, e isso me animou” diz Gasnier, lamentando apenas não ter embocado mais putts, sobretudo quando precisou salvar o par. “Em dois dos três bogeys que fiz eu errei o taco e passei o green”, conta o carioca, que nunca havia jogado no difícil Deere Run, campo de par 72 e 7.023 jardas, do Sun N`Lake Golf Club, em Sebring, na Flórida. A média dos primeiros nove buracos foi de 37,5 tacadas, subindo para 37,38 na segunda metade do campo. Um total de 74,92, ou quase três tacadas acima do par.

Ritmo – Desde a última volta do Aberto da Argentina, que encerrou a temporada inaugural do PGA Tour LA, dia 16 de dezembro, Gasnier não jogava 18 buracos numa competição, e temia a falta de ritmo de jogo. “Estava sem jogar por causa de uma contusão nas costas e o mais importante para mim for manter a calma durante toda a rodada”, diz o brasileiro, que hoje pode dormir um pouco mais, saindo às 11h20 locais pelo tee do 1 (14h20 pelo horário brasileiro de verão).

Gasnier, no entanto ainda está preocupado com a forte crise de labirintite que teve na última semana e pode voltar a qualquer momento. “Na volta de treino, quase caí no chão”, revela. Mesmo assim ele está com o moral elevado, certo de que pode ganhar o cartão, depois do esforço que fez para jogar a seletiva e bancar todos os gastos, incluindo a inscrição de US$ 1,5 mil, sem a mesa ajuda que tiveram os demais brasileiros, na seletiva do Peru.

Liderança – O americano Jhared Hack, de 23 anos, campeão do Western Amateur de 2007, à frente de Dustin Johnson e Alex Prugh, assumiu a liderança isolada ao jogar 66, seis abaixo. O sueco Krister Eriksson, de 30 anos, vem em segundo, com 67, arriscando-se em outro continente depois de ter jogado quase sempre no Tour Nórdico, onde foi o 15º do ranking de 2012.

O argentino Julián Etulain, outro que tenta recuperar o cartão, vem em terceiro, com 69 (-3), empatado com três americanos. Como esperado, os jogadores dos Estados Unidos são maioria entre os 28 empatados até o 19º lugar: 18 no total. Olin Browne Jr., cujo pai venceu três vezes no PGA Tour, é um dos que jogou 69.

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