PGA Tour LA: Gasnier sobrevive a dia ruim, sem se afastar do cartão

14/02/2013


Sem se sentir bem, em dia de muito vento, ele fica a uma tacada da zona de classificação


Gasnier: sem perder muitas posições num dia em que a maioria não jogou golfe bem da Flórida
Gasnier: sem perder muitas posições num dia em que a maioria não jogou golfe bem da Flórida

por: Ricardo Fonseca

Nada parecia dar certo para o carioca Philippe Gasnier nesta quarta, em sua segunda rodada na seletiva da Flórida que distribui os últimos vinte cartões para a temporada de 2013 do PGA Tour Latinoamérica. Um leve retorno da labirintite e ventos de 40 km/h contribuíram para que o brasileiro jogasse 76, quatro acima do par, e caísse da sétima para a 26ª colocação, uma tacada além da zona de classificação, que tem nove jogadores empatados em 17º, com uma acima, fechando a disputa pela última vaga.

Aberto de Portugal: duplo bogey no 17 penaliza Cristian Barcelos
USGA decide fazer antidoping para amadores, pela primeira vez

PGA Tour: ESPN transmite torneio mais forte da temporada

LPGA: Fenômeno de 15 anos volta a surpreender nesta quinta

“Foi um dia longo”, resume Gasnier, o único brasileiro na derradeira seletiva para o PGA Tour LA, que jogou à tarde. “Não passei muito bem no campo e estava muito difícil de me concentrar”, conta o carioca, que depois de jogar 70 pela manhã, na volta de estreia, sem muito vento, desta vez enfrentou rajadas de mais de 40 km/h no difícil Deere Run, campo de par 72 e 7.023 jardas, do Sun N` Lake Golf Club, em Sebring.

Vento – “Para minha sorte ninguém jogou bem à tarde e não me distanciei muito da vaga”, diz Gasnier, que chegou a bater ferro 7 das 100 jardas por causa do vento. “Mas não joguei bem, não bati bem na bola, nem fui bem nos putts”, lamenta o brasileiro, que jogou quatro acima de ida, com um bogey no 3, o buraco mais difícil do dia, outro no 7, e um duplo bogey no 9, um par 3 onde sua bola foi parar na água.

Gasnier passou ileso pelo 11, o segundo buraco mais difícil do dia e conseguiu fazer seu único birdie no 12. Mas quando tentava uma reação, não conseguiu aproveitar o 13, de par 5, o buraco mais fácil da rodada, e viu seu driver no 18, de par cinco, parar encostado numa árvore, o que acabou lhe custando um bogey.

Diversão – Se seu pior dia o deixou apenas uma tacada além da zona de classificação, Gasnier sabe que não tem mais que ficar pensando nisso. “Hoje não foi um bom dia, mas amanhã vai ser”, aposta o brasileiro, que desde a volta de treino vem falando que a paciência é a principal arma de uma seletiva, que não é uma prova de velocidade, mas uma maratona. Tudo o que ele precisa é ir ao campo nesta quinta e se divertir, sabendo que nesta semana tanto faz chegar em primeiro ou vigésimo.

Quem tem se divertido em campo e dado certo é o sueco Krister Eriksson, que saiu mais cedo nesta quarta, pegou vento forte apenas nos nove finais e fez seis birdies para jogar 68, quatro abaixo, e ser o novo líder, com nove abaixo no total. Jhared Hack, o líder da véspera, jogou 70, para somar oito abaixo e empatar em segundo, com o também americano Mark Baker, que marcou 66, a melhor volta do dia, confirmando a boa fase que o classificou para jogar no Farmers Insurance Open, do PGA Tour, este ano.

  • Onde Jogar

    Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços

  • Turismo

    Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course

  • Golfe 2016

    Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50


  • Newsletter

    Golfe.esp.br - O Portal Brasileiro do Golfe

    © Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados