31/03/2014
por: Ricardo Fonseca
A jogada mais rara e difícil do golfe foi conseguida neste domingo por um argentino de 50 anos, durante a volta final do Stella Artois Open, torneio do PGA Tour Latinoamérica, na Guatemala: o veterano César Monasterio bateu driver no buraco 10, de 392 jardas, para fazer o primeiro hole-in-one em pares 4 da história do circuito e apenas o segundo em todos os torneios sob a tutela do PGA Tour.
Apesar de ser o segundo albatroz da temporada (três tacadas abaixo do par do buraco), já que o também argentino Armando Zarlengo havia embocado de segunda num par cinco, na segunda rodada do torneio passado, o hole-in-one de Monastério num par 4 é uma jogada muito mais difícil, por ser feito de uma distância maior, em seu caso quase 400 jardas. Tanto que ele nem soube que havia embocado de primeira até se aproximar do buraco.
Surpresa – “Bati um bom tiro de saída com o driver e faltando umas 30 jardas para chegar ao buraco vimos que havia uma só bola”, conta. “Pensei que havia passado ou estava na banca, mas uns meninos que lá estavam nos disseram que ela havia entrado”, continua Monastério, ganhador de um torneio do Tour Europeu em 2006 (St. Omer Open), que se prepara para entrar para o Senior Tour Europeu em junho. Esse foi o 18º hole-in-one da carreira de Monastério, mas o primeiro em um par 4.
O outro único hole-in-one em pares 4 da história dos torneios do PGA Tour foi registrado em 2001, no tour principal, e ainda assim precisou de uma ajudinha – legal – para a bola entrar. O autor da façanha foi Andrew Magee, no FBR Open (hoje Waste Management Open) de 2001, no buraco 17 do TPC Scottsdale. Achando que não alcançaria o green, distante 332 jardas, Magee bateu o driver do tee quando Steve Pate, Gary Nicklaus e Tom Byrum ainda estavam jogando seu putts.
Ricochete – A bola de Magee chegou de vôo ao green, passou raspando por Pate e Nicklaus que viram, com surpresa, a bola chegando, e acabou acertando o putter de Byrum, que estava de costas e foi pego de surpresa. A bola de Magee ricocheteou no putter de Byrum e rolou quase três metros antes de cair no buraco para fazer o único hole-in-one num par 4 da história do PGA Tour. Como Byrum não estava no mesmo grupo de Magee, ele e seu equipamento foram considerados “neutros”, “agentes externos”, portanto sem penalidade.
As chances de se fazer um albatroz ou duplo-eagle, como preferem os americanos, é calculada, conforme a fonte, entre 1 em um milhão ou uma em seis milhões. Isso para embocar de segunda em pares 5, o que normalmente acontece de distância de 250 jardas ou menos. Recentemente, Lucas Lee fez um albatroz na segunda rodada da etapa do Web.com Tour, no buraco 17 do São Paulo GC, batendo um ferro 3 das 221 jardas. Mas fazer isso de driver de uma distância de quase 400 jardas, é realmente inédito.
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