PGA Tour LA: Stapff comemora vitória em seletiva com muito treino

30/06/2012


Brasileiro segue para uma semana de clínica no EUA. Navarro não esconde frustração


Daniel: depois da conquista, treino duro para se preparar para os desafios do golfe no segundo semestre
   Daniel: depois da conquista, treino duro para se preparar para os desafios do golfe no segundo semestre

por: Ricardo Fonseca

Ainda comemorando as 66 tacadas da rodada final, seu melhor resultado como profissional, que lhe deu o primeiro lugar empatado na seletiva de Buenos Aires para o PGA Tour Latinoamérica, o paranaense Daniel Stapff já está voltando para os EUA, onde vaio fazer uma clínica de uma semana, preparando-se para os desafios do segundo semestre, incluindo os 11 torneios do mais novo circuito latino e as seletivas para o PGA Tour.

Daniel começou a volta final da seletiva em sétimo lugar, a quatro tacadas da linha de classificação, um posição cômoda, mas nada garantida, sobretudo depois que ele fez bogey no terceiro buraco do dia. “A volta começou muito tensa e eu estava bem nervoso”, confessa Daniel, que não entanto disse ter conseguido administrar bem o jogo, graças, sobretudo, à presença de sua irmã, Isadora, a quem é muito ligado, que foi sua caddie esta semana, na primeira vez em cinco anos que ele tem alguém em sua bolsa.

Pilhado – “Antes do jogo estava muito `pilhado` e a presença da minha irmã me acalmou muito e foi essencial para o meu jogo”, conta Daniel. “Mas só quando eu fiz o birdie no 7, embocando um putt de uns 10 metros, é que me tranqüilizei muito”, reconhece. “Foi o buraco mais importante do dia”, diz Daniel, que fez um bogey no 9, mas não se alarmou. “O buraco estava muito difícil e sabia que não precisava me preocupar, pois teria muitas oportunidades de birdie na segunda volta”, conta.

A partir daí o jogo mudou para o brasileiro, que não havia passado o corte em Brasília, em seu primeiro torneio como profissional. “Comecei a jogar os putters com muita confiança e a jogar tiros inteligentes, sem me preocupar com o resultado”, conta o medalhista do torneio. “Estava preocupado só em dar bons tiros e me divertir, aproveitando o bom momento com a minha irmã”, explica. “Isso me ajudou a embocar os cinco birdies da volta final e terminar a classificatória em primeiro; só alegria!”

Navarro – Já Felipe Navarro, líder da seletiva desde o primeiro dia até o buraco 13 da volta final, ficou feliz com a tranquila classificação em quinto lugar, mas não esconde certa frustração por ter jogado mal nas duas voltas finais, quando marcou 73 (+3) em ambas. “Não foi exatamente o que eu gostaria, mas a missão está cumprida”, diz o paulista radicado no Rio, que também estreia como profissional nesta temporada.

Felipe teve problemas logo no início do jogo, quando seu drive no 4, que ele acreditava ter batido bem e na direção certa, fez a bola parar enroscada dentro de uma árvore. “Ainda fiz um bom bogey, mas no 5, o primeiro par 5, fiz bogey do meio do fairway”, lamenta Navarro, que em momento nenhum duvidou da sua classificação, já que começou o dia a oito tacadas da linha de corte.

Problemas – “Eu ainda me recuperei com dois excelentes birdies no 8 e 9, mas no 10 a bola caiu num divot no meio do fairway e acabei fazendo bogey”, conta o mais novo membro do PGA Tour LA. “No 1, o segundo par 5 dos três do campo, bati o drive no meio, mas fiz bogey também”, diz. “Fiz de tudo para voltar para o jogo, mas sempre que colocava bem fazia dois bogeys seguidos”, conta Navarro. “Hoje eu merecia ter feito uma boa volta”.

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