30/10/2013
por: Ricardo Fonseca
Depois de se classificar na Q-School do Peru, em fevereiro deste ano, para sua primeira temporada no golfe internacional, o profissional gaúcho Tiago Silva conseguiu viajar apenas para os dois primeiros torneios do PGA Tour Latinoamérica de 2013, no México. Ele não passou o corte em ambos e, por falta de patrocinadores que o ajudassem a cobrir as elevadas despesas de viagem do circuito, não conseguiu jogar mais nenhum dos sete eventos da primeira metade da temporada. Mas graças ao patrocínio do Azeite 1492, o mesmo do profissional carioca Philippe Gasnier, isso está mudando esta semana, quando Tiago inicia sua participação nos cinco torneios finais da temporada tentando manter seu cartão para 2014 e provar que ele pode ser mais um brasileiro no circuito mundial.
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A carreira de Tiago, profissional do campo público de Japeri, na Baixada Fluminense, começou a mudar no começo de outubro, quando estreou o patrocínio do Azeite 1492, ainda temporário e como teste, em dois torneios: o da Casa da Paz, onde ficou em terceiro entre 40 profissionais, sendo vinte estrangeiros; e o Aberto do Brasil, na semana seguinte, onde foi um dos oito brasileiros a passar o corte, ganhou seu primeiro prêmio do PGA Tour LA de 2013 e garantiu o apoio do patrocinador até o final da temporada.
Metas – Com cinco torneios a jogar até a final do circuito, o Aberto da Argentina, no começo de dezembro, Tiago tem a chance de mostrar que pode alcançar voos mais altos e, quem sabe chegar ao Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour, até a próxima temporada. O desafio começa nesta quinta-feira, no Arturo Calle Colombian Classic, apresentado por Avianca, que prossegue até domingo, no San Andrés Golf Club, em Bogotá. Depois haverá torneios no Peru, Chile e dois na Argentina, quando serão conhecidos os cinco primeiros do ranking que vão para o Web.com Tour, e os 60 primeiros que mantém seu cartão para jogar no PGA Tour LA de 2014.
Tiago não será o único brasileiro em campo esta semana, no campo colombiano de 7.291 jardas que teve cinco de seus buracos reformados para receber o torneio com US$ 150 mil em prêmios. O paranaense Daniel Stapff, que jogou oito dos nove torneios do circuito e passou o corte em dois, incluindo o Aberto do Brasil, e o paulista Rodrigo Lee, que joga sua primeira temporada profissional desde que voltou da Coréia. Rodrigo, que como Tiago, entrou pela Q-School, jogou oito torneios até agora, mas não passou o corte em nenhum.
Brasileiros – Gasnier e o paulista Ronaldo Francisco, patrocinado pela YKP, os únicos dos seis brasileiros que tem o cartão do PGA Tour LA que estão entre os 60 primeiros do ranking, não jogam em Bogotá, devendo voltar à ação apenas a partir da próxima semana, em Lima, quando serão cinco brasileiros em campo. O sexto seria Odair Lima, do Paraná, que não pode jogar no Aberto do Brasil por causa de uma contusão e ainda não confirmou sua participação em Lima.
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