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PGA Tour: Rocha vai para o tudo ou nada. Com TV

28/09/2011

Destino do brasileiro em 2012 depende do que ele conseguir a partir desta semana

Rocha: em busca de mais US$ 200 mil para ir à final da Q-School, ou US$ 500 mil para manter cartão

Como todo estreante no PGA Tour, o brasileiro Alexandre Rocha demorou para entrar no ritmo do circuito profissional de golfe mais bem pagão do mundo. Ele só começou a jogar seu melhor golfe na segunda metade da temporada, quando se tornou o primeiro brasileiro a passar o corte no US Open. Mas sem poder jogar todos os torneios – a prioridade de inscrição é de quem já estava no tour – e sem conhecer a maioria dos campos, passou o corte em metade dos 18 torneios que disputou, para chegar à reta final da temporada em 188º do ranking, com US$ 148 mil ganhos.

Rocha só tem pela frente agora os quatro torneios do Fall Finish, onde jogadores na mesma situação que ele jogam todas as suas fichas para definir seu futuro no circuito. Quem conseguir terminar o ano entre os 125 primeiros, mantém o cartão para 2012, numa categoria com prioridade de inscrição superior à dos estreantes. Os demais voltam para a Q-School.

Seletiva final – Mas há situações intermediárias em jogo. Uma coisa é voltar para a segunda fase das seletivas, a que todo o jogador do PGA Tour tem direito. Outra é ir direto para a seletiva final, onde quem passar o corte já tem garantindo ao menos o cartão para o Nationwide Tour, o circuito que a cada ano promove os 25 primeiros para o PGA Tour.

Se terminar entre os 125 primeiros do ranking está mais difícil – é preciso ganhar mais meio milhão de dólares, ou duas colocações entre os três primeiros – ficar entre os 150 já seria um alívio para Rocha, que veio da Q-School no último ano. Faltam uns US$ 200 mil para Rocha chegar lá, o que ele pode conseguir se joga o que sabe.