21/08/2014
O Barclays abre nesta quinta-feira, no Ridgewood CC, em Paramus, Nova Jersey, os Playoffs da FedexCup do PGA Tour com os 125 melhores jogadores da temporada regular do PGA Tour em campo. E ESPN transmite este e os três torneios seguintes dos Playoffs – Deutsche Bank, BMW e Tour Championship – nas próximas três semanas, encerrando a temporada 2013 e 2014 do PGA Tour, que começou em outubro passado.
A partir deste ano o ranking que vale de verdade no PGA Tour não foi mais o de dinheiro ganho, e sim o de pontos acumulados na fase classificatória da FedexCup. Assim, não foram os 125 jogadores que mais ganharam prêmios no ano, e sim os 125 com mais pontos acumulados – listas que não coincidem – que garantiram seus cartões para a temporada seguinte do PGA Tour que começa em outubro de 2014 e vai até setembro de 2015, com os novos Playoffs. Os classificados do 126º ao 200º lugar terão a chance de lutar por 25 cartões para o PGA Tour nos Finals do Web.com Tour, que começa na próxima semana. Os demais terão que disputar a Q-School do Web.com e, se passarem, jogar no circuito de acesso em 2015.
Fortes e fracos – O Barclays que abre os Playoffs está longe de ter a força do The Players Championship, o torneio principal do PGA Tour. Nele, a entidade não se cansou de repetir que 99 dos 100 melhores jogadores do mundo estavam em campo na vitória de Martin Kaymer. Além de perder Tiger Woods, que só volta a jogar em dezembro, Jason Dufner, contundido, e Dustin Johnson, que se afastou voluntariamente após ser escolhido para um antidoping, e por tempo indeterminado, para tratar, a que tudo indica, de seu vício em cocaína, vários jogadores de elite que não são membros do PGA Tour não jogam no Barclays, como Victor Dubuisson (22º do ranking mundial); Thomas Bjorn (24tº) e Jamie Donaldson (29º).
Ainda assim, 38 dos 50 primeiros do mundo e 59 dos Top 100 do ranking mundial de golfe estarão em campo, o que faz do Barclays um dos torneios mais fortes da temporada regular e talvez dos da série mundial (World Golf Championships). Mas é sempre bom lembrar que 65 jogadores – a maioria – não estão entre os 100 primeiros do mundo: são 24 profissionais classificados de 101º a 150º do ranking mundial de golfe. 29 colocados da 151ª à 200ª colocação; e outros 12 entre 201º e 300º lugar. O pior ranqueado é Brice Garnett, 311º do mundo, perto de onde orbita o nosso Adilson da Silva.
Top 10s – Seis dos jogadores em campo vão estrar nos Playoffs sem ter tido um único Top (10 na temporada. São eles Brian Davis, (100º da FedexCup); Stewart Cink, (109); Paul Casey, (118); Sang-Moon Bae, (120); Morgan Hoffmann, (124); and Robert Allenby, (125). E há Camilo Villegas, o único dos Top 75 em campo que não conseguiu jogar em nenhum major da temporada, mas venceu o Wyndham Championship para ficar no grupo.
Nos últimos três anos, Villegas só jogou um major, o British Open de 2013, onde não passou o corte. De 2008, o ano em que venceu os dois torneios finais dos Playoffs para ser o segundo do ranking, atrás de Vijay Singh, a quem o regulamento capenga permitiu ser campeão antecipado, a 2011, Villegas viveu seu grande momento no golfe jogando todos os majors do período. Villegas é o 37º da lista de pontos, melhor que o 42º lugar com que começou sua corrida de 2008.
McIlroy e os favoritos – Mas os jogadores com verdadeiras chances de caminhar para os 100 melhores em pontos que jogam o Deutsche Bank, os 70 que vão ao BMW e os 30 que chegam ao The Players com chances de vencer a temporada e ganhar o bônus de US$ 10 milhões, estão do outro lado da tabela, a começar por Rory McIlroy, que vem de três vitórias seguidas (dois majors e um mundial) e voltou a ser o número 1 do mundo. Ele tem a seu favor ainda a ser um dos 10 melhores do ano em greens acertados e o primeiro, disparado, nos pares 4, os buracos que fazem a diferença nesse nível de jogo.
Rickie Fowler, de 25 anos como Rory, vem de uma série não menos impressionante, com três Top 3 em seus últimos quatro majors. Ele tem sete Top 10s na temporada, incluindo um oitavo no Firestone. E tem Jim Furyk, que volta a esse campo pela primeira vez desde seu 12º lugar em 2008, mas foi Top 20 em seus seis últimos torneios, incluindo três majors. É o segundo jogador a deixara bola mais perto da bandeira e o primeiro em recuperação quando erra os greens.
Garcia – O espanhol Sergio Garcia também chega aos Playoffs renovado, depois de três vice-campeonatos nos últimos cinco torneios. Ele perdeu num playoff nesse campo, em 2008. E é o jogador com menor média de tacadas no circuito pelo score ajustado para par 72 (há campos com 70 e 71). O inglês Justin Rose é outros dos favoritos graças à regularidade que lhe deu 12 colocações entre os top 25 desde março, incluindo sete Top 10s e duas vitórias seguidas. É o quinto melhor numa média que leva em conta todas as estatísticas (all-around) e o nono em aproveitamento dos pares 5.
O australiano Adam Scott caiu para segundo do ranking mundial de golfe, mas defende o título do torneio que ganhou em 2013 em outro campo, o Liberty National, e foi Top 10 nesse campo em 2010. Vem de seis Top 15s consecutivos e é o número 1 no tal do all-around descrito acima).
Mais favoritos – Jimmy Walker ganhou três torneios no começo da temporada e quando se achava que era fogo de palha, conquistou três Top 10 em majors e sua vaga na Ryder Cup. É o décimo com o melhor score ajustado. O sueco Henrik Stenson jogou apenas 13 vezes na temporada do PGA Tour, mas vem de um terceiro lugar em Valhalla e é o jogador que mais ganhou tacadas em relação à média dos adversários sobre os greens (strokes gained-putting).
A lista dos Top 10 em campo inclui ainda Phil Mickelson, cujo único Top 10 do ano foi conquista em Valhalla, no major final da temporada, mas vinha de oito Top 20s. E tem a seu favor a torcida de Nova York/Nova Jersey, que o idolatra. Fecha a lista dos dez favoritos Brandt Snedeker, campeão da FedexCup de 2012 que está de volta à sua melhor forma. Tem cinco Top 15s em seus últimos oito torneios.
Top 20 – Entre os dez favoritos seguintes estão Graeme McDowell, Jason Day, Webb Simpson, Ryan Moore, Matt Kuchar, Charl Schwartzel, Nick Watney, Marc Leishman, Graham DeLaet e Keegan Bradley. Todos tem grandes chances de chegar aos 30 finalista que vão decidir o título da temporada.
Assista ao vivo na ESPN+
A ESPN+ transmite o Barclays ao vivo em com exclusividade para o Brasil Nesta quinta a transmissão começa mais cedo, às 14 horas, com um compacto de uma hora sobre os playoffs de 2013. A rodada, ao vivo, será transmitida das 15 horas às 19 horas, horário que se repete nesta sexta.
Sábado, a etapa inicial da Volta da Espanha, de ciclismo, atrasa o início da transmissão do Barclays em uma hora, que vai ser transmitida ao vivo da 16 horas às 19 horas. No domingo, o horário volta ao normal, com a rodada final passando das 15 horas às 19 horas. O profissional Ricardo Melo, do Embrase Golf Center da Federação Paulista de Golfe, é o comentarista, ao lado de um dos narradores da ESPN.
Não tem ESPN+? veja no @Live do PGA Tour!
No Site do PGA Tour (clique aqui para ver ) também tem vídeo ao vivo nos quatro dias e começando bem mais cedo, às 8 horas locais, 9 horas no Brasil e prosseguindo até às 16 horas (17 horas no Brasil).
Essa transmissão na internet precisa ser acessada usando um dos mecanismos que escondem o IP (endereço) de seu computador (procure Hide IP no Google; há serviços gratuitos e pagos que vão conectá-lo ao PGA Tour via um computador nos EUA, de forma legal e segura). O @Live mostra um grupos escolhido pela manhã e outro à tarde, além de todos passando em buracos selecionados do campo. Quebra um galho no escritório para ir acompanhando o torneio.
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