Profissionais: brasileiros tem melhor chance do ano em Porto Alegre

08/08/2013


Elite do golfe brasileiro enfrenta só sete estrangeiros de ponta na etapa do CBG Pro Tour


Ronaldo , patrocinado pela YKP: brasileiro com melhores resultados no circuito profissional de golfe
Ronaldo , patrocinado pela YKP: brasileiro com melhores resultados no circuito profissional de golfe

por: Ricardo Fonseca

A pequena procura pela etapa do Porto Alegre Country Club, que reúne 38 profissionais brasileiros, 10 estrangeiros e oito amadores, pode dar aos jogadores da casa para vencer o primeiro torneio do ano no Circuito Brasileiro de Golfe Profissional – CBG Pro Tour – cuja terceira das cinco etapas do ano começar nesta quinta-feira, na capital gaúcha, com patrocínio da Embrase e YKP, entre outros. Nas duas etapas anteriores a domínio foi dos profissionais de fora, com os brasileiros ainda buscando sua primeira vitória no circuito.

O profissional Ronaldo Francisco, patrocinado pela YKP que também é um dos patrocinadores do circuito, foi quem chegou mais perto do título até agora, ao terminar em segundo na etapa inaugural, em Brasília, derrotado por uma tacada pelo argentino Maurício Molina. Na etapa seguinte, no Damha Golf Club, de São Carlos, vencida pelo argentino Sergio Acevedo, com Molina em segundo, Felipe Navarro, paulista radicado no Rio de Janeiro, foi o melhor brasileiro, em terceiro lugar, duas atrás do campeão.

Brasileiros – Ronaldo e Gasnier se juntam a uma lista de brasileiros favoritos ao título que inclui Marcos Silva, Daniel Stapff, Alex Leite e Rogério Bernardo, os outros Top 10 em Brasília; e Pablo de La Rua, Tiago Silva, Odair Lima, Giordano Junqueira e Rafael Barcellos, que terminaram entre os dez primeiros no Damha, juntamente com Bernardo. O grupo de candidatos ao título inclui ainda Philippe Gasnier, Rodrigo Lee e Guilherme Oda, entre outros.

Entre os estrangeiros, Molina, líder do ranking brasileiro comum uma vitória e um segundo lugar, e Acevedo, segundo colocado com uma vitória, são os destaques, ao lado do também argentino Francisco Ojeda, quarto do ranking brasileiro, e dos paraguaios Nilson Cabrera (7º) e Ramon Franco (9º). Completam a lista o paraguaio Marco Ruiz, que já venceu uma etapa do circuito em Porto Alegre, em 2011, e o uruguaio Juan Liazzarralde. Os outros três estrangeiros em campo não estão entre os favoritos.

Concorrência – Os brasileiros precisam aproveitar a chance em Porto Alegre pois a concorrência estrangeira deverá ser ainda maior nas etapas finais do circuito, em Curitiba e São Paulo, que integram o calendário do Série de Desenvolvimento, uma espécie de segunda divisão do PGA Tour Latinoamérica, que dará cinco cartões para o circuito principal, sem necessidade de jogar a Q-School ou terminar entre os 60 primeiros do ranking deste ano.

A Série de Desenvolvimento terá dez etapas, nove a jogar, incluindo uma final no final de Dezembro, em Lima, no Peru. Todos os torneios deveriam ter um mínimo de US$ 50 mil em prêmios, mas com a alta do dólar, os torneios brasileiros, que tem essa bolsa prevista, devem pagar menos, pois só há R$ 100 mil de prêmios alocados para cada torneio. Fosse ser mantida a bolsa de US$ 50 mil o Brasil teria que pagar R$ 115 mil por etapa, no câmbio de hoje, ou R$ 30 mil a mais nos dois torneios. A bolsa dos torneios brasileiros seria hoje o quivalente a US$ 43,5 mil.

Amadores – Octávio Villas, Leonardo Conrado, Herik Machado, Paulo Davis, Rohan Boettcher, Matheus Balestrin, Gustavo Chuang e Eduardo Farinha, são os oito brasileiros convidados para engrossar os inscritos na etapa gaúcha, que terá corte após 36 buracos, com apenas os 18 primeiro e empatados classificando-se para a volta final, sábado.

A programação da etapa começou nesta quarta com um Pro-Am, vencido pela equipe do profissional Giordano Junqueira, de Ribeirão Preto (SP), ao lado dos amadores Derek Gordon Bell, Miguel Angel Curti e Artur Peixoto, com 54 tacadas, 16 abaixo do par. Todos ganharam máquinas de café Nespresso de brinde. O time do profissional Felipe Navarro e dos amadores Silvio Cecin, Volnei Coelho e Norton Fernandes, ficou em segundo, com 55, seguido pela equipe do paraguaio Marco Ruiz e dos amadores Carlos Edelweiss, Flavio Rohenkohl e Claudio Krahe, com 56.

Patrocínio – As etapas do CBG Pro Tour são apresentadas pelo HSBC e tem também como patrocinadores Embrase, YKP, Sete Brasil, SporTV e Nespresso. O circuito tem apoio da Klabin e TAM Viagens. O CBG Pro Tour conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte. O evento é uma realização da Confederação Brasileira de Golfe e organização da IMX.

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