Profissionais: equipe YKP/Azeite 1492 leva 25% dos prêmios de 2014

18/12/2014


Stapff, Ronaldo e Becker ganharam 9 medalhas em 5 torneios do circuito brasileiro


Ronaldo, Daniel e Becker: mostrando a importância que os patrocinadores tem para o desenvolvimento do golfe brasileiro
Ronaldo, Daniel e Becker: prova da importância dos patrocinadores para o desenvolvimento do golfe

por: Ricardo Fonseca

Em seu primeiro ano de existência, a equipe YKP/Azeite 1492 fez a diferença no Circuito Brasileiro Profissional, onde subiu nove vezes ao pódio em cinco competições e amealhou um quarto do total dos prêmios em dinheiro. Daniel Stpaff, Ronaldo Francisco e Rafael Becker ganharam juntos duas medalhas de outro, quatro de prata e três de bronze – nove Top 5 – e R$ 153.862,50 em prêmios, pouco mais de 25% dos R$ 600 mil em prêmios distribuidos durante o ano. Ao todo, a equipe YKP/Azeite 1492 teve 10 colocação entre os cinco primeiros nos cinco torneios do ano.

Na tabela ao lado, a classificação final dos três integrantes da equipe YKP/Azeite 1492 nos cinco torneios do Circuito Brasileiro Profissional

Daniel teve ainda a honra de terminar o ano como número 1 do Brasil, feito que seu companheiro Ronaldo Francisco havia conseguido quatro vezes nos últimos cinco anos. Além de vencer um torneio, ser vice-campeão em outro e de terminar duas vezes em terceiro lugar e nunca finar fora dos Top 10, Stapff saiu no pelotão da volta final em quatro dos cinco torneios do ano.

Destaques – Ronaldo foi o único que não venceu, mas foi três vezes vice-campeão e teve ainda um quarto lugar, para terminar o ano em terceiro do ranking, ou seja, ficou entre os três melhores profissionais do Brasil em todos os últimos seis anos. Além disso, ele foi o único integrante da equipe a passar o corte no Brasil Classic, do Web.com Tour, além de vencer os Abertos do Itanhangá, Arujá, PL e Ribeirão Preto.

Veja, na tabela ao lado, o ranking final do Circuito Brasileiro
Profissional de 2014, com o número de torneios jogados e o dinheiro
ganho por cada participante

Becker, que jogou sua primeira temporada completa como profissional, venceu um e foi vice-campeão em outro dos quatro torneios que disputou do circuito brasileiro, para terminar em quinto do ranking nacional. Mas seu grande feito do ano foi o histórico título que conquistou no Aberto do Brasil, do PGA Tour Latinoamérica, para se tornar o primeiro brasileiro a vencer um torneio organizado pelo PGA Tour dos EUA. Além disso, Becker ficou em quarto no Aberto do Argentina para terminar a temporada do PGA Tour LA na 11º colocação, a melhor de um brasileiro na história do circuito.

Estrangeiros – Com a limitação no número de profissionais estrangeiros, depois de eles terem levado metade do dinheiro oferecido no circuito nacional de 2013, este ano os 12 golfistas de fora do Brasil que conseguiram participar de algumas etapas do circuito ganharam R$ 130.104,18 (22%) dos prêmios. O veterano argentino Maurício Molina, de 48 anos, número 1 do Brasil em 2013, com um título, um vice-campeonato e um terceiro lugar, voltou a vencer em 2014, na etapa do Itanhangá, no Rio, a única vencida por um estrangeiro. Ele ficou em quarto lugar no ranking brasileiro de 2014.

As demais etapas do circuito brasileiro foram ganha por Stapff, Becker, Rafael Barcellos e Tiago Silva. Barcellos terminou o ano como número 2 do ranking e Tiago em sexto. Os outros Top 10 do Brasil foram Rodrigo Lee (7º), Odair Lima (8º), Felipe Navarro (9º) e Marcos Silva (10º). Navarro compete com patrocínio da Bombril e Marcos Silva da Bueno Wines.

Premiação – Com os 25% ganhos pelos atletas da equipe YKP/Azeite 1492 e os 22% levados pelos estrangeiros, sobrou pouco mais da metade do dinheiro para os outros 32 profissionais brasileiros que ganharam algum prêmio no circuito em 2014. Apenas os 16 primeiros do ranking brasileiro ganharam mais de R$ 10 mil no ano, o mínimo que se calcula custar a temporada entre despesas de viagem, hospedagem, alimentação, caddie e inscrição.

A grande maioria dos atletas terminou o circuito nacional no prejuízo, sobretudo se contarmos que os prêmios em dinheiro são pagos já descontado o Imposto de Renda. Além disso, quase todos os profissionais que competem no Brasil conseguem boa parte de sua renda dando aulas de golfe, dinheiro que deixam de receber na semana dos torneios.

Mini Tour – O Circuito Brasileiro Profissional de 2014 começou em agosto, depois de 11 meses sem competições. Felizmente, nesse meio tempo, os profissionais brasileiros puderam contar com competições profissionais nos Abertos dos Clubes, eventos independentes como o Golfe e Música, em Trancoso, e o Casa da Paz, e sobretudo com o Mini Tour Profissional de Golfe, com bolsas de R$ 20 mil e R$ 30 mil, amealhadas com as inscrições dos próprios jogadores e dinheiro oferecido pelos patrocinadores eventuais.

No final da temporada, a Confederação Brasileira de Golfe reconheceu a importância do Mini Tour e ofereceu aos dois primeiros colocados do ranking de 2014, Pablo de La Rua e Marcos Silva, ambos de Londrina, isenção das inscrições nas cinco etapas do circuito nacional de 2015 (R$ 1.250 no total para cada jogador), além de treinamento com o preparador físico Paulo Mazzeu. A CBG também prometeu apoio financeiro na etapa anual de Match Play e liberará o sistema Blue Golf para todas as etapas no Mini Tour.

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