Profissionais: estrangeiros fazem outra dobradinha no CBG Pro Tour

11/08/2013


Uruguai vence, com argentino em segundo. Stapff e Barcellos empatam em terceiro


Lizarralde: terceira vitória estrangeira no circuito de golfe brasileiro, que tem patrocínio da Emrbase e YKP
Lizarralde: terceira vitória estrangeira no circuito de golfe brasileiro, que tem patrocínio da Emrbase e YKP

por: Ricardo Fonseca

Os profissionais estrangeiros continuam a fazer a festa no Circuito Brasileiro de Golfe Profissional – CBG Pro Tour, série de cinco torneios com R$ 100 mil em prêmios cada, criado para ajudar a desenvolver o golfe profissional do Brasil. Os brasileiros lideraram as três etapas disputadas até agora, mas, no final, a vitória e muitas das principais colocações sempre acabam em mãos dos estrangeiros, como voltou a acontecer na etapa do Porto Alegre Country Club, encerrada neste sábado, após três dias de competição. O torneio foi apresentado pelo HSBC, com patrocínio da Embrase e YKP, entre outros.

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Rafael Barcellos, líder dos dois primeiros dias, graças à volta de 65 (-5) na estreia, jogada sob calor de 30º C, jogou 77 e 76 nas duas voltas finais, com temperaturas médias de 10º C e muita chuva, para terminar apenas em terceiro, empatado com o paranaense Daniel Stapff (72-73-73) e com o argentino Maurício Molina (70-74-74), todos com oito acima do par. O título ficou para o uruguaio Juan Lizarralde, de 33 anos, que jogou uma acima do par, melhor volta deste sábado, para somar 213 (69-73-71) tacadas, três acima, e conquistar o segundo título da carreira profissional e o primeiro no Brasil, com quatro tacadas de vantagem.

Estrangeiros – O vice-campeão foi o argentino Sergio Acevedo, que vem fazendo seu pé de meia no Brasil. Ele estreou com um sexto lugar na etapa de Brasília, foi campeão na etapa do Damha Golf Club, em São Carlos, e agora vice-campeão. Ele só perde até agora para Molina, campeão em Brasília, vice no Damha e terceiro no Porto Alegre CC. Junto com Lizarralde, o campeão no Rio Grande de Sul, esses três estrangeiros já levaram embora R$ 110 mil dos R$ 300 mil em prêmios oferecidos até agora no circuito.

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Lizarralde, que joga desde os três anos no Clube de Golf del Uruguay e integrou a equipe da Oklahoma Christian University até 2005, joga, quando pode, no PGA Tour Latinoamérica, onde seu único Top 20, desde 2012, foi um 18º lugar na República Dominica no final de maio. Ele começou o dia empatado em primeiro com Barcellos, mas se manteve no par até o buraco final, quando fez seu terceiro bogey do dia para jogar uma acima e vencer por quatro, ganhar R$ 22 mil e passar para o terceiro lugar do ranking brasileiro de golfe.

Ranking – Acevedo jogou duas acima de ida, com dois birdies, e se manteve na luta pelo título até um duplo bogey no 13, do qual nunca mais se recuperou. O segundo lugar lhe rendeu R$ 15 mil em prêmios e o segundo lugar do ranking brasileiro, com R$ 42,5 mil em prêmios. Ele só perde para o também argentino Molina, o número 1 do Brasil, com R$ 46 mil ganhos nas três etapas.  Juntos, eles faturam R$ 110,5 mil, mais de um terço de tudo o que foi distribuído em prêmios no Brasil até agora.

A boa surpresa da volta final foi Stapff, que depois de não conseguir aproveitar as boas condições do primeiro dia, manteve a regularidade debaixo de chuva para ganhar posições e ainda terminar em terceiro, com oito acima (72-73-73), depois de empatar em sétimo em Brasília e não passar o corte por uma no Damha. Como os três estrangeiros no topo do placar, Stapff joga no PGA Tour LA. Já Barcellos, que não conseguiu integrar o PGA Tour LA, pagou pela falta de ritmo de jogo e não conseguiu aproveitar a vantagem de quatro tacadas do primeiro dia e nem o fato de jogar no campo onde fez toda a carreira amadora.

Destaques – O paulista Felipe Navarro, líder do torneio até fazer um duplo bogey no buraco final do segundo dia, esteve na lua pelo título até o buraco 13 deste sábado, quando fez o triplo bogey que o fez jogar seis acima no dia e empatar em sexto, com nove acima (69-74-76) no total. Ele dividiu a posição com o argentino Francisco Ojeda (73-72-74), o quarto estrangeiro entre os seis primeiros, e o gaúcho Guilherme Antunes (71-74-74), que voltou a competir depois de muito tempo para aproveitar a etapa em casa.

Oito amadores foram convidados para completar a chave desta etapa, que reuniu 53 jogadores – ainda faltaram sete golfistas para completar o limite de 60. O único amador a passar o corte foi o gaúcho Gustavo Chuang, que fez dois birdies na volta final, incluindo o único do dia no buraco 13, para ainda empatar em 17º, com 14 acima (72-76-76).

Patrocínio – O CBG Pro Tour, apresentado pelo HSBC, tem como patrocinadores Embrase, YKP, Sete Brasil, SporTV e Nespresso, além de apoio da Klabin e TAM Viagens. O CBG Pro Tour conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte. O evento é uma realização da Confederação Brasileira de Golfe e organização da IMX.

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