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Profissionais: Rogério e Marcos Silva empatam no MTPG de Londrina

23/07/2013

Brasileiros impedem dobradinha de argentino no tour que volta com força total em 2013

Rogério: primeira vitória com o patrocínio de Viracopos, empatado com Marcos Silva, driador do MIni Tour Profissional de Golfe

Rogério: primeira vitória com o patrocínio de Viracopos, empatado com Marcos Silva, criador do MIni Tour Profissional de Golfe

por: Ricardo Fonseca

Depois de um tríplice empate, o paulista Rogério Bernardo, patrocinado pelo terminal aéreo Viracopos, e o paranaense Marcos Silva, patrocinado pela Bueno Wines, vinícola do grupo Galvão Bueno, que jogava em casa, foram declarados campeões da quinta etapa do Mini Tour Profissional de Golfe (MTPG) 2013, disputado no último sábado e domingo, no Londrina Golf Club. Os dois brasileiros impediram que o argentino Francisco Ojeda, campeão da etapa anterior, terça e quarta-feira, no Royal Golf Residence, também em Londrina, conquistasse seu segundo título consecutivo, já que ele liderou desde o primeiro dia e também participou do desempate.

Os três profissionais terminaram a etapa de Londrina com 143 tacadas, uma abaixo do par, com Ojeda sendo eliminado com um bogey no primeiro buraco extra. Rogério (70-73) e Marcos Silva (73-70) empataram com par tanto no primeiro como no segundo buracos extra, mas escureceu e não houve como continuar a disputa, com os dois sendo declarados campeões do circuito, com Ojeda (66-77) em terceiro. As três etapas anteriores foram vencidas por Rafael Gonzalez (Costão), Adriano Franchim (Pine Hill) e Marcos Silva (Aguativa).

Torneios – A semana de golfe profissional começou com a quarta etapa, dias 16 a 17, no Royal Golf, com vinte profissionais em campo e patrocínio do Royal Golf Residence, Cesário Rocha Jr. e bebidas Zanni. O campeão foi o argentino Ojeda, com 134 (66/68) tacadas, seis abaixo do par. Os paranaenses Odair Lima (68-67) e Edione Nogueira (67-68) empataram em segundo, com 135 tacadas, 5 abaixo. No Pro-Am que antecedeu a etapa, a equipe campeã foi formada por Marcos Silva e os amadores Kouchi Yui, Francisco Francovig e Luca Galvão Bueno, que somaram 14 abaixo.

Na etapa do Londrina Golf Club, no último final de semana, com 22 participantes, teve apoio do Londrina Golf Club, da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, ABGS, e Bueno Wines. Alessandro Dantas (74-70) e Odair Lima (71-73) empataram em quarto lugar, a uma tacada do playoff. Rodrigo Lee (73-73) e Guilherme Oda (72-74) ficaram a seguir, em sexto, com 146.

Criação – O MTPG foi criado em 2009, como um Tour do Paraná por Marcos Silva e seu irmão Paulo Silva, que se inspiraram no Minor League, um mini-tour da Flórida. “Havia poucos torneios nesta época e vimos uma oportunidade de criar um circuito com custo mais baixo e jogando no meio de semana”, com Marcos. “Conversamos com alguns profissionais da região que aderiram a ideia e, em julho de 2009, fizemos a primeira etapa em Ponta Grossa com um dia de competição, com Paulo Silva sendo campeão.

Depois de seis etapas em 2009 – cinco no Paraná e uma em Bauru (SP), o circuito ganhou a adesão de Eliecer Antolinez, o Papito, da PGA do Brasil, que ajudou os irmão Silva a transformá-lo num nacional com 12 etapas em 2010 e 14 em 2011. Papito atuou na realização de todos os eventos. Apesar do sucesso, o circuito não foi jogado em 2012, só retornando este ano com nova estrutura, comandada pelos irmãos Silva, Pablo de La Rua e Ivan Fuganti.

Estrutura – “O Ivan é nosso parceiro na divulgação e no site; Pablo atua na área financeira, recebe inscrições, contabiliza os patrocínios e faz os pagamentos dos prêmios bem como atua na parte organizacional dos eventos; Paulo fica na parte técnica dos torneios; e eu sou responsável por negociar os eventos, montar calendário e programas e divulgar para o site as noticias e a parte técnica dos torneios”, conta Marcos Silva. “Ficamos na linha de frente do MTPG, mas temos o apoio de todos os jogadores, pois são eles que divulgam em seus clubes e tentam fechar etapas e arrumar algum patrocínio local”.

Marcos conta que fechou recentemente uma parceria com a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) que está apoiando com uma ajuda de custo. “Agora estamos em busca de um patrocinador para realizar uma etapa com os 12 melhores do ano em um torneio Match Play), conta Marcos. “Também gostaríamos de fechar parceira com uma marca de tacos para premiar o numero 1 do ranking com patrocínio de equipamentos e acessórios para o ano seguinte”, adianta.

Premiação – A bolsa de prêmios é custeada pelas inscrições e eventuais patrocínios locais.
O valor da inscrição é R$ 300 por jogador, valor que vai integralmente para bolsa de prêmios, somado ao patrocínio, se houver. Os prêmios são pagos para metade dos jogadores de cada etapa, seguindo um cálculo base de percentual.

Muitos clubes têm apoiado o circuito, que por enquanto já esteve no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Desde a etapa inaugural no Ponta Grossa Golf Club em 2009, já integraram o circuito, apenas do Paraná, o Londrina Golf Club (seis torneios), Royal Golf Residence (dois), Maringá Golf Club (quatro, incluindo o maior até agora, com R$ 50 mil em prêmios), Alphaville Graciosa, Clube Curitibano, Santa Mônica, Costão Golfe, Aguativa Golf Resort (duas) e Pine Hill Golf Club de Toledo (PR), o de maior premiação de 2013 e com parceria fechada para os próximos anos.

Clubes – Em São Paulo já integraram o MTPG Lago Azul Golf Club, Ipê Golf Club, Vista Verde, Terras de São José (duas etapas), Clube de Golfe de Campinas, Guarapiranga Golf Club, Bauru Golf Club e Damha Golf Club. Houve um torneio no Rio de Janeiro, no Teresópolis Golf Club, e duas etapas no Iberostar, na Bahia.

Entre os principais patrocinadores do MTPG estão Germanya (Caminhões e Ônibus Volkswagen, de Maringá), Prati-Donaduzzi (Toledo), Londrina Golf Club, Iberostar
e Portobello (Florianópolis). Muitos amadores também ajudam o circuito contribuindo com dinheiro para a bolsa ou pagando despesas de jantares aos jogadores.

Objetivo – “Estamos muito felizes, pois o circuito está crescendo e há procura de novos jogadores e por novas etapas, graças ao bom trabalho dos profissionais”, diz Marcos Silva. “Nosso objetivo desde o inicio é ter um circuito que não onere muito os jogadores e possa deixar os profissionais brasileiros em ritmo de competição para jogar nos circuitos principais”.