Profissionais: sobram vagas no último torneio do ano

12/09/2013


Nem mesmo o aumento de prêmio e a melhora no status atraíram mais jogadores


Ronaldo, patrocinado pela YKP: único brasileiro que pode ser o número 1 do ranking de 2013
Ronaldo, patrocinado pela YKP: único brasileiro que pode ser o número 1 do ranking de 2013

por: Ricardo Fonseca

Com o aumento de R$ 100 mil para R$ 120 mil na premiação e a melhora do status do torneio, que vai valer também para a Série de Desenvolvimento do PGA Tour Latinoamérica, esperava-se que a quinta e última etapa do Circuito Brasileiro de Golfe Profissional – CBG Pro Tour, de hoje, quinta, a sábado, no Clube de Campo de São Paulo, completasse as 100 vagas oferecidas para a competição, 40 a mais do que nas etapas anteriores.

O corte desta etapa também passou de 18 para os 30 primeiros e empatados, o que dará chances de mais jogadores ganharem prêmios em dinheiro. Mas com o limite de apenas dez estrangeiros mantido e pouco interesse dos jogadores locais, o torneio terá apenas 71 jogadores em campo, sendo 59 profissionais brasileiros e dois amadores convidados.

PGA Tour LA – Como vai valer para a Série de Desenvolvimento do PGA Tour LA, os sete primeiros colocados desse torneio em São Paulo irão se reunir aos melhores dos outros torneios da Série de Desenvolvimento para um playoff final valendo cinco vagas para o PGA Tour LA, sem necessidade de disputar a Q-School. Uma oportunidade a mais para os seis brasileiros que são membros do PGA Tour LA e, jogada metade da temporada, não estão conseguindo manter seus cartões para 2014, e para os que estão querendo entrar no circuito em 2014.

Jogadas quatro etapas, as duas primeiras colocações do ranking brasileiro de golfe estão a mão de argentinos, que detém também o quarto lugar da lista. Desta forma, o paulista Ronaldo Francisco, profissional do Quinta do Golfe de São José de Rio Preto, patrocinado pela YKP, terceiro do ranking, é o único brasileiro que pode impedir que o título de campeão de 2013 do circuito profissional termine nas mãos de um estrangeiro. Único brasileiro a vencer nas quatro etapas anteriores, Ronaldo, que também tem um vice-campeonato na temporada, precisa terminar pelo menos entre os quatro primeiros na etapa final, na próxima semana, no Clube de Campo, para ter chances de voltar a ser o número 1 do Brasil.

Confira, ao lado, os melhores do ranking brasileiro (em R$), após quatro etapas

Duelo – Mas conquistar o título da temporada do CBG Pro Tour, não depende apenas de Ronaldo. O argentino Maurício Molina, o atual número 1 do Brasil, que acumula uma vitória, um vice-campeonato e um terceiro lugar na temporada, precisa apenas terminar em segundo lugar para encerrar o ano como número 1 do ranking, mesmo que Ronaldo seja o campeão.

O maior duelo de Molina deverá ser com o também argentino Sergio Acevedo, segundo colocado do ranking brasileiro, que também venceu nesta temporada. Acevedo será o número 1 do ranking caso termine à frente de Molina, até a quarta colocação, e Ronaldo não esteja entre os quatro primeiros.

Número 1 –
O também argentino Francisco Ojeda, quarto do ranking, é o outro único, além de Molina, Acevedo e Ronaldo, que pode terminar o ano como nº 1 da temporada. Para isso, ele precisa vencer e torcer para que Molina não termine entre os 27 primeiros e que Acevedo não fique entre os nove primeiro da etapa. O paranaense Daniel Stpaff, quinto do ranking e segundo brasileiro da lista, não tem mais como terminar o ano como número 1, nem que vença no Clube de Campo.

A vitória de Ronaldo no Paraná serviu também para equilibrar a balança de prêmios do circuito, que antes pendia muito a favor dos estrangeiros. Mesmo assim dos R$ 400 mil em prêmios distribuidos até agora (R$ 100 mil por etapa) os estrangeiros levaram praticamente a metade – R$198,4 mil – sendo que a maior parte deste valor – R$ 124,5 mil – ficou com os três argentinos que estão em 1º, 2º e 4º do ranking brasileiro.

Atrações – Entre as novidades desta etapa está a volta do uruguaio Juan Lizarralde, que venceu a única etapa que disputou no circuito. Ricardo Iversson, o Kadinho, volta a jogar como profissional no Brasil depois de um longo período como professor de golfe na Suíça e Itália, enquanto Felipe Navarro, que sai no pelotão de honra, ao lado de Ronaldo e Molina, estreia defendendo as cores do São Paulo GC, seu novo clube.

Philippe Gasnier, membro do PGA Tour LA, também volta a jogar no Brasil, ao lado dos outros cinco brasileiros membros do circuito: Daniel Stapff, Odair Lima, Rodrigo Lee, Tiago Silva e Ronaldo. Outra atração da etapa será Rafa Becker, que joga seu segundo torneio como profissional, depois de não ter passado o corte na etapa anterior. Os dois amadores convidados são juvenis: Pedro Nagayama e Paulo Mattos, revelações do ranking paulista de golfe.

Pro-Am – O torneio foi aberto oficialmente nesta quarta-feira com um Pro-Am, torneio de confraternização entre times formados por um profissional e três amadores. O profissional argentino Francisco Ojeda e os amadores Ênio Ribeiro, Roberto Lima e Claudio Pedone foram os campeões, com 21 abaixo do par. Os vice-campeões foram o profissional Rafael Becker e os amadores Alessandro Vedrossi, Luciano Guagliardi e Oscar Becker, 19 abaixo. Em terceiro, também com 19 abaixo, terminaram o profissional Giordano Junqueira e os amadores Augusto Candido, Fabrice Meyer e Guilherme Candido.

O CBG Pro Tour é apresentado pelo HSBC e tem também como patrocinadores Embrase, YKP, Sete Brasil, SporTV e Nespresso; além de apoio da Klabin e TAM Viagens. O CBG Pro Tour conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte. O evento é uma realização da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e organização da IMX.

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