Profissional paulista José Priscillo Diniz morre, aos 64 anos

23/02/2013


Ele estava internado desde o final do ano, com uma infecção que não se pode debelar


Rafael Navarro, Ricardo Rossi, Priscillo Diniz, Jaime Gonzalez e Jesse Rinehart Jr.: medalha de bronze no Mundial Amador de Golfe por Equipes, Troféu Eisenhower, de 1974
Rafael Navarro, Ricardo Rossi, Priscillo Diniz, Jaime Gonzalez e Jesse Rinehart Jr.: medalha de bronze no Mundial Amador de Golfe por Equipes, Troféu Eisenhower, de 1974

por: Ricardo Fonseca

O profissional Priscillo Diniz morreu às cinco horas da manhã deste sábado, aos 64 anos, por causa de uma infecção que não foi possível debelar. Priscillo, um dos melhores profissionais da história do golfe brasileiro, com 12 títulos internacionais, incluindo dois do Senior Tour Europeu, estava internado desde o Natal em um hospital de São Paulo.

O velório será a partir das 13 horas de hoje no Cemitério de Congonhas, próximo ao São Paulo Golf Club, de onde Priscillo era sócio e clube que defendeu ao longo da carreira. O enterro será às 15h30 no mesmo local. O Cemitério de Congonhas fica na Rua Ministro Álvaro de Souza Lima, 101, no Jardim Marajoara (tel.: 11.5522-0911). Priscillo deixa a esposa Regina, com que se casou em 1986.

Carreira – Jose Priscilio Gonzalez Diniz nasceu dia 12 de dezembro de 1948 em São Paulo e apesar de pertencer a uma família de golfistas famosos, só virou profissional aos 28 anos, depois de se formar na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, e de ter trabalhado como advogado. Como amador, ele foi duas vezes campeão brasileiro, em 1974 e 1975, ano em que foi também campeão sulamericano por equipes, na Copa Los Andes, em Quito, no Equador, ao lado de Rafael Navarro, Sergio Nogueira, Douglas McFarlane, e Ricardo Rossi.

O primeiro título de um torneio profissional foi conquistado por Priscillo, aos 27 anos, no Aberto do Brasil de 1975, quando ele ainda era amador. Mas talvez uma das maiores glórias da carreira amadora de Priscillo tenha sido a medalha de bronze no Mundial Amador por Equipes, o Troféu Eisenhower, de 1974, no Campo de Golf Cajuiles, em La Romana, na República Dominicana, jogando ao lado de Rafael Navarro, Ricardo Rossi e de seu primo, Jaime Gonzalez, tendo Jesse Rinehart Júnior como capitão.

Bronze – O Brasil terminou o Mundial em terceiro, com 901 tacadas, perdendo para os EUA, campeões com 888, e para o Japão, vice, com 898. Priscillo somou 300 tacadas (73-80-70-77) para ser o segundo melhor da equipe, atrás de Jaime Gonzalez, que foi o primeiro colocado individual com 294 (73-74-74-73) tacadas, empatado com o americano Jerry Pate (73-77-73-71), que viria a ganhar o U.S. Open de 1976, dois anos depois.

Como profissional, Priscillo venceu o Aberto do Uruguai (1977); Brazil PGA Championship e Medellin Open (1978), Brazil PGA Championship (1979); Peru Open (1985 e 1986), Brazilian Masters (1991 e 1992) e Johnnie Walker Classic (1992). No Sênior Tour Europeu, onde jogou por dois anos, Priscillo venceu o Daily Telegraph European Seniors Match Play, em 2000, ano em que foi o Estreante do Ano no circuito, terminando como sexto do ranking, e o Royal Westmoreland Barbados Open (2001).

Europa – Priscillo jogou no Tour Europeu em 1977 e 1978, mas não teve resultados expressivos. Em 1976, como amador, ele venceu a Copa Simon Bolivar, na Venezuela. Priscillo representou o Brasil em mais um Troféu Eisenhower, em 1976; em cinco World Cups, torneio profissional de duplas que já integrou a série mundial (1983, 1984, 1985, 1987 e 1988) e na Dunhill Cup de 1988.

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