Q-School: Terminou! Rocha volta ao PGA Tour

05/12/2011



Brasileiro sofreu na volta final, mas retorna ao circuito profissional mais bem pago do mundo


   Rocha: volta sofrida, mas sem nunca jgoar acima do par ou ficar fora da zona de classificação
   Rocha: volta sofrida, mas sem nunca jgoar acima do par ou ficar fora da zona de classificação

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Atualizado às 20h49 e às 21h28 – Foi preciso esperar até o último buraco de um dos últimos grupos do dia, mas o profissional brasileiro Alexandre Rocha passou pelo teste mais difícil do golfe mundial e reconquistou o direito de jogar no PGA Tour, em 2012. Rocha jogou 72, o par do campo, na sexta e última volta da seletiva final, para terminar os 108 buracos dessa verdadeira maratona de golfe empatado em 24º lugar com 9 abaixo no total e com uma tacada de folga para a classificação. Ao todo, 29 jogadores com oito abaixo ou melhor, até a 27º colocação, ganharam seus cartões para jogar no PGA Tour em 2012. os jgoos foram disputados no PGA West (Nicklaus Tournament Course e TPC Stadium Course), na Califórnia.

O Brasil precisou esperar 29 anos desde que Jaime Gonzalez jogou a última de suas quatro temporadas no PGA Tour, para ver outro brasileiro chegar aonde nenhum outro jamais chegara. Rocha entrou para o PGA Tour em 2010, mas não manteve o cartão. Assim como 80% dos estreantes ele não conseguiu terminar a temporada de 2011 entre os 125 primeiros do ranking de prêmios ganhos e teve que voltar ao Q-School, a escola de classificação.

Experiência – Mas este ano, apesar de todo o sofrimento, a experiência fez com que Rocha enfrentasse os seis dias de golfe mais difíceis do mundo de forma diferente que no ano anterior. Ele só esteve fora da zona de classificação ao jogar a volta ruim a que todos tem direito, no terceiro dia. Mas ele se recuperou na rodada seguinte e nunca mais esteve abaixo da linha de corte. Rocha somou 423 (67-70-75-79-69-72) tacadas, nove abaixo do par, para empatar com mais dois jogadores em 24º lugar.

Na verdade, Rocha poderia ter perdido até mais uma tacada, que ainda ganharia o cartão, já que entre os 25 primeiros e emapatados há dois jogadores – Roberto Castro, 14º colocado, e Mark Anderson, que empatou com Rocha em 24º – que já eram membros do PGA Tour e não contavam entre os 25 primeiros. Eles tinham garantido o cartão no Nationwide Tour, o circuito de acesso, e só entraram nessa seletiva para tentar melhorar sua posição dentro da categoria, em busca de uma prioridade maior na hora de se inscrever para os torneios. Com isso, até o 27º colocado e empatados, terminaram o dia com festa.

Categorias – Rocha volta ao PGA Tour nas mesmas condições que começou 2011, ou seja, na categoria 24, uma das últimas em prioridade de inscrição. Esse grupo reúne os classificados na Q-School e os graduados de 2º ao 25º lugar do Nationwide, tudo pela ordem de classificação. E, acredite, muita gente fica fora dos torneios por estar do meio da lista em diante, nesta categoria. Quanto mais acima, mais chances de jogar e de acumular dinheiro para manter o cartão.

A experiência do primeiro ano vai permitir a Rocha, a princípio, jogar os mesmos torneios que jogou este ano, mas com uma diferença fundamental: agora ele já tem alguma experiência no circuito e conhece os campos, onde muitas vezes teve que jogar depois de treinar apenas uma vez. Assim, se conseguir bons resultados nos primeiros torneios do ano, Rocha vai poder subir de posição dentro da própria categoria, nos chamados re-shuffles, ou re-rankings periódicos feitos no PGA Tour. Há um depois do Accenture, em fevereiro; outro depois do Masters, em abril; e outro depois do St. Jude, em junho.

Sofrimento – Rocha começou a rodada final, nesta segunda-feira, em 13º lugar e em situação aparentemente tranqüila. Mas todo mundo arriscou tudo e a linha de corte começou a subir. De sete abaixo passou para nove abaixo, embora, na prática, tenha valido o oito abaixo, por causa dos dois graduados do Nationwide. Mas, quem poderia garantir?

Rocha começou com um birdie no buraco 4, o primeiro par 5 do campo, mas quase não subiu de posição. Todo mundo vinha jogando forte. Mas ele fez bogey a seguir e voltou ao par do campo no dia, já em 19º lugar. Rocha logo voltou a fazer birdie no 7, o segundo par 5 do campo, e fez outro seguido no 8, para voltar a ficar em 13º lugar, como começou o dia, só que agora com 11 abaixo. Duas abaixo em oito buracos para andar de lado.

Vaga – Mas um duplo-bogey no 9, o segundo que ele fez em 108 buracos, quase colocou tudo a perder. Par de ida (36) e Rocha se viu na linha de corte, facão no pescoço. No buraco 11, mais um par 5 e mais um birdie para respirar aliviado, mas por pouco tempo. Novo bogey no 12 voltou a acender o sinal de alerta. Mas, mais uma vez, Rocha respondeu com um birdie, para voltar a um abaixo no dia e assim ficar quase até o final. Quando ele fez o bogey no 18, não havia mais susto. A classificação estava garantida!

O gaúcho Fernando Mechereffe entrou na rodada final já sem chances de classificação e piorou seu resultado. Jogou 75 para somar duas acima e cair da 79ª para a 103ª colocação. Com isso não conseguiu sequer o cartão condicional para o Nationwide Tour, limitado aos 100 primeiros que não tenham conseguido o cartão integral.

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