Regras do Golfe: amadores podem assinar contratos sem perder status

01/11/2011


Novo Estatuto do Amador permite que empresas apostem antecipadamente nos novos valores


 Regras do Golfe 2012 - 2015
 Pela
primeira vez na história, o golfe vai ser jogado (quase) com o mesmo
conjunto de regras

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por: Ricardo Fonseca

As principais mudanças nas Regras do Golfe que entram em vigor em janeiro de 2012 e valem até o final de 2015 não aconteceram no jogo em si, e sim no que se refere aos amadores. A liberação dos prêmios para hole-in-one, que agora podem ser de qualquer valor, foi a mais vistosa das alterações no Estatuo do Amador, mas está longe de ser a mais importante delas, incluindo para os brasileiros.

A Regra 2-2 do Estatuto do Amador, que trata do Profissionalismo; Contratos e Acordos explica agora, no item (a) que – a partir de 2012 – será permitido a um golfista amador assinar contrato através de uma entidade nacional de golfe ou associação, desde que ele não obtenha ganhos financeiros, direta ou indiretamente, enquanto permanecer como amador.

Despesas – A Regra 2-2 (a) pode ser ou não associada à Regra 4-3, que trata de Despesas de Subsistência, e foi criada para permitir que um amador tenha suas despesas gerais pagas (viagens, hospedagem, treinos, alimentação etc.) desde que elas sejam previamente aprovadas e feitas através de uma associação ou entidade nacional. Legaliza-se, assim, o que já era feito em muitas partes do mundo e que muita gente necessita no Brasil.

Já a Regra 2-2 (b), que trata de Agentes Profissionais, Patrocinadores e Terceiras Partes, acrescenta que é permitido que um golfista amador com pelo menos 18 anos, assinar um contrato diretamente com uma terceira parte (agente ou patrocinador) sobre o seu futuro como golfista profissional, desde que ele não obtenha ganhos financeiros, direta ou indiretamente, enquanto permanecer como amador.

Realidade – Mais do que se adaptar à realidade a acabar com os contratos de gaveta, essas duas mudanças podem ser muito importantes para quem está a pouco tempo de se profissionalizar. Com elas, as empresas estão liberadas para garantir apoio aos novos talentos, que poderiam jogar mais tranqüilos, ao mesmo tempo em que seus futuros patrocinadores podem deixar isso público e usufruir do retorno de mídia associado à imagem do jogador. É uma nova porta que se abre, mas que ainda precisa aprender a ser usada em benefício mútuo.

Embora o novo Estatuto do Amador tenha deixado mais claro a Definição de golfista amador – jogue ele competitivamente ou por recreação, deve fazê-lo pelo desafio e não por profissão ou dinheiro – e a Regra 1-3 Amadorismo; Objetivo das Regras explique por que a distinção entre golfista amador e profissional ainda é necessária, nota-se um caminho, como nos demais esportes, para o fim dessa separação.

Reputação e Prêmios – Outras alterações importantes aconteceram ao se estabelecer um limite de cinco anos para a “reputação” de um golfista Amador caduque após ele deixar de competir no nível anterior, o que lhe permitirá ganhar dinheiro com sua experiência no golfe a partir daí. Os prêmios para amadores também tiveram alteração importante ao permitir que o jogador receba vales de qualquer valor para trocar por bens ou serviços no clube de golfe.

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