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Regras: jogador se desclassifica da segunda fase da Q-School

06/11/2012

Ele se deu conta que deveria ter se imposto duas e não uma tacada de penalidade, como fez

Blayne: fazendo a coisa certa para a consciência e seis outros golfistas beneficiados por sua honestidade

Blayne Barber, golfista que integrou a equipe americana da Walker Cup, em 2011 (versão amadora da Ryder Cup) surpreendeu os oficiais do PGA Tour ao procura-los dia 2 de novembro para se desclassificar da segunda fase das seletivas do circuito, a Q-School. Seis dias depois de se classificar com folga na primeira fase, Barber se deu conta de que deveria ter se imposto duas, e não uma tacada de penalidade por ter movido uma folha na banca na segunda rodada do torneio.

Seu irmão, Shayne Barber, que levava sua bolsa, garantiu a Blayne que a folha não se movera, mas ele não se convenceu disso. Na mesma hora do incidente ocorrido na banca do buraco 13 da segunda rodada da seletiva de Callaway Gardens, em Pine Mountain, na Geórgia, Blayne chamou seu marcador e se penalizou em uma tacada.

Regra – O problema, para o qual Blayne foi alertado por seu professor, é que mover ou mesmo só tocar um impedimento solto dentre de um hazard, ou que toque um hazard (Regra 13-4) acarreta duas tacadas de penalidade. Blayne ficou em dúvida se tocou ou não, penalizou-se em uma tacada e quando se convenceu que havia errado decidiu se penalizar e se desclassificar do torneio por ter assinado e entregue um cartão com resultado menor do que o real.

Mesmo com duas tacadas de penalidade, Blayne teria passado o corte com folga – passou por cinco -, mas não havia mais nada a fazer. Ao se desclassificar do torneio, ele classificou para a próxima fase seis jogadores que haviam empatado a seguir e herdaram sua colocação. Jamie Arnold, Corbin Mills, Jonathan Moore, Chesson Hadley e dois ex-campeões do Tour Europeu, Robert-Jan Derksen e Maarteen Lafeber, agradecem.

“Agora finalmente me sinto em paz”, conta Blayne. “Fazer a coisa certa e o que o que eu acredito ser certo em meu coração e minha consciência é mais importante do que tudo”.