Rodrigo Lee, Rafa Becker e Daniel Stapff disputam vaga para o British Open de 2017

16/11/2016

Campeão do Aberto da Argentina, esta semana, vai jogar no major mais antigo do mundo

 

 

O argentino Fabián Gómez, que recebeu uma homenagem por ter participado dos Jogos do Rio, e foi atração da cerimônia de lançamento ao lado de Cabrera. fotos: Enrique Berardi/PGA Tour

por Ricardo Fonseca

Rodrigo Lee, Rafa Becker e Daniel Stapff, os três brasileiros em campo, a partir de 5ª feira, no 111º Visa Open de Argentina, oitavo torneio mais antigo do mundo, têm um incentivo a mais para tentar vencer o torneio de encerramento da temporada regular do PGA Tour Latinoamérica de 2016: a partir deste ano o campeão do torneio com US$ 175 mil em prêmios, ganha vaga para jogar no British Open, o major mais antigo do mundo, no Royal Birkdale, em 2017.

fabian-e-cabreraUm prêmio e tanto para qualquer um, incluindo para o argentino Ángel Cabrera, que já venceu dois majors (US Open de 2007 e Masters 2009) e quatro Opens de Argentina e participou da cerimônia de lançamento da competição ao lado de outro favorito, o argentino Fabián Gómez (na foto ao lado), que recebeu uma homenagem por ter participado dos Jogos do Rio, e de autoridades como Jack Warfield, presidente do PGA Tour Latinoamérica;  Mark Lawrie, diretor do R&A para a América Latina e Caribe; dirigentes do golfe argentino e patrocinadores.

Sonho palpável – Para um brasileiro, vencer o Open de Argentina, que este ano volta ao Olivos Golf Club, após 13 anos, é um sonho que já se mostrou possível para o mestre Mario Gonzalez, que levantou a taça duas vezes, em 1940, ainda como amador, e em 1953, num duelo com seu arquirrival e amigo Roberto de Vicenzo, e seria um complemento magnífico para o título de campeão amador argentino, que o gaúhco Herik Machado acaba de conquistar – também se tornando o único além de mestre Mario a conseguir esse feito.

No tempo em que o golfe sul-americano e, sobretudo, argentino, estava na rota dos grandes eventos internacionais, venceram o Open de Argentina ícones como Jack Nicklaus, Gary Player, Bernhard Langer, Severiano Ballesteros, Tom Watson, Vijay Singh, Paul Azinger, Payne Stewart e Craig Stadler, entre outros. Além dos locais Roberto De Vicenzo, Ángel Cabrera, Eduardo Romero e Vicente Fernández.

Brasileiros – Carimbar o passaporte para o British Open é um estímulo e tanto, mas os brasileiros tem mais com o que se preocupar. Rodrigo Lee joga com o cartão garantido para 2016 e vaga no torneio final da temporada, reservado aos Top 60, mas sem chances de terminar o ano como Top 5 de ranking e ganhar um cartão do Web.com Tour, nem se vencer ambos eventos. Sua meta é ganhar o máximo de dinheiro possível para financiar sua temporada de 2017, uma vez que na deste ano, os US$ 24 mil (brutos) que ganhou não bastaram para cobrir seus gastos para jogar 15 torneios até agora.

Rafa Becker vem em 91º do ranking de prêmios, com US$ 7.971 ganhos, e precisaria de mais US$ 7.020 para superar o 60º colocado, que hoje é o argentino Matias Simaski, com US$ 14.990. Na prática isso significa, no mínimo, terminar o Open da Argentina em quarto lugar, no máximo empatado com mais dois jogadores e ainda torcer por uma conjunção de resultados.

Daniel Stapff está um pouco pior, em 109º do ranking, com US$ 5.724 ganhos e precisa de mais US$ 9.266, no mínimo, para ter chances de ser Top 60. Para isso tem que terminar até terceiro, empatado com mais um jogador no máximo. Mas embora ser Top 60 ainda seja possível, nem vencendo os dois torneios finais, Becker e Stapff chegariam aos Top 5 e ao Web.com Tour este ano.

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