05/06/2021
Profissional paulista disputa, nesta 2ª feira, uma das nove seletivas finais para o major
Rodrigo Lee: pronto para fazer história. Montagem com foto de Thais Pastor/F2 Assessoria
por | Ricardo Fonseca
Medalhista de uma das seletivas locais, em Weston Hills, na Flórida, que venceu com 66 tacadas, seis abaixo do par, o profissional brasileiro Rodrigo Lee tenta nesta segunda-feira, 7 de junho, tornar-se apenas o quinto brasileiro da história a jogar no US Open, um dos quatro majors (torneios do Grand Slam) do golfe profissional masculino. Rodrigo disputa a seletiva em 36 buracos, 18 pela manhã e 18 à tarde, no campo do Bear’s Club, em Júpiter, na Flórida. Os argentinos Fabian Gomez e Abel Gallegos (amador) também estão nesta seletiva. Quem se classificar disputará o US Open, em Torrey Pines, na Califórnia, de 17 a 20 de junho.
Ainda não se sabe o número de vagas disponível em cada seletiva final, o que vai depender da dificuldade de cada chave e só será divulgado no dia do jogo. Antes das nove seletivas desta segunda-feira, foram jogadas outras duas, no dia 24 de maio. Uma delas, no Japão, classificou apenas dois jogadores, entre eles Ryo Ishikawa, que terminou em primeiro lugar com 134 (76-67) tacadas, 10 abaixo. A outra seletiva final já disputada, no Dallas Athletic Club, nos EUA, classificou dez jogadores, com o primeiro lugar ficando para o amador alemão Matthias Schmid, com 133 (68-65) tacadas, nove abaixo. A décima vaga foi decidida num playoff entre dez jogadores.
História – Até hoje apenas quatro brasileiros conseguiram participar do US Open. Os primeiros foram o mestre Mario Gonzalez e Walter Ratto, do Gávea, que jogaram, ainda como amadores, no US Open de 1941, como convidados, a pedido do presidente-golfista Getúlio Vargas, já que um temporal no Caribe atrasou o navio em que viajavam e impediu que eles jogassem a seletiva. Mário somou 158 tacadas nos dois primeiros dias e não passou o corte por duas. Ratto somou 190.
Depois deles, o Brasil só voltou ao US Open 67 anos depois, com o carioca Philippe Gasnier, que, em 2008, tornou-se o primeiro profissional brasileiro a se classificar para o US Open através das seletivas. Gasnier jogou em Torrey Pines, num ano especial, com Tiger Woods, conquistando o seu 14º major num playoff em 18 buracos, na segunda-feira, com uma fratura na perna. Gasnier somou 161 (86-75) tacadas e não passou o corte, que ficou em 149.
Primeiro corte – Coube a Alexandre Rocha, o segundo profissional brasileiro a se classificar para esse major através das seletivas, a honra de se tornar o primeiro representante do país a passar o corte num US Open. O feito de Rocha foi em 2011, no Congressional Country Club, em Bethesda, Maryland, ao lado de Washington. Rocha somou 297 (69-76-76-76) tacadas, 13 acima, para empatar em 68º lugar e ganhar US$ 17.178. Foi mais um ano memorável, com Rory McIlroy vencendo seu primeiro major com 16 tacadas abaixo do par e oito de vantagem sobre o segundo colocado.
Rodrigo Lee joga com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), através de projetos com recursos da Lei das Loterias. O golfista paulista também tem apoio do Guarapiranga Golf & Country Club e Marinha do Brasil. O amador brasileiro Fred Biondi, que jogou na mesma seletiva local de Rodrigo, somou 69 tacadas (-3) para terminar em sexto, e ser o primeiro reserva para o caso de um dos cinco primeiros não poder jogar.
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