Rory McIlroy realiza o maior sonho de sua infância

05/03/2012


Desde os 11 anos ele sabia que um dia seria o melhor jogador de golfe do mundo


   Rory, com o pai, após vencer o US Open; carreira finaciada com dois empregos extras e economia
   Rory, com o pai, após vencer o US Open; carreira finaciada com dois empregos extras e economia

Assim como Tiger Woods, que se exibiu num programa de TV quando tinha apenas 2 anos, Rory McIlroy, na mesma idade, batia drives de 40 jardas para espanto dos sócios do Holywood Golf Club, ao lado de Belfast, na Irlanda do Norte, aonde seu pai trabalhava como gerente do bar. Aos oito anos, Rory já era o mais jovem sócio do clube, dando início a uma história que todos conheciam em sua cidade natal e, agora, em todo o mundo.

Aos 9 anos, Rory venceu a categoria até 10 World Championship, no Doral, o mesmo campo onde joga esta semana para a primeira defesa da liderança do ranking mundial. Aos 11, ele jogou 69, o par do campo de  Holywood GC. Naquele ano, Rory disse para si mesmo que queria ser o melhor jogador de golfe do mundo e ganhar um major. O segundo objetivo ele alcançou no US Open de 2011. O primeiro neste domingo, numa vitória valorizada ainda mais por ter sido sobre Tiger Woods.

Carreira – Aos 13 anos, McIlroy já era jogador scratch. Dois anos depois, jogou seu primeiro torneio profissional, o British Masters de 2005. Também em 2005, McIlroy foi campeão do West of Ireland e do Irish Amateur, além de triturar o recorde do Royal Portrush ao jogar 61, 11 abaixo, no North of Ireland Amateur.

Ainda aos 15 anos, Rory procurou o profissional escocês Bob Torrance para aprimorar seu swing. Torrance pediu para Rory bater dez bolas e se recusou a mexer em seu swing alegando que não havia como aperfeiçoar o que já era perfeito. O mundo começou a descobrir o que não era mais segredo na Irlanda do Norte, quando Rory ganhou a medalha de prata de melhor amador do British Open de 2007, em Carnoustie, depois de ter jogado 68 na estréia. Foi seu “Hello World”.

Putts – Naquela época, o swing era perfeito, mas Rory ainda lutava com os putts. Deu três putts no 18 para perder o Lytham Trophy de 2007 e fez o mesmo 18 do Royal County Down para perder para Billy Horschel na Walker Cup de 2007. Mas até isso ele aprendeu a fazer. O que lhe deu o título do Honda e o posto de número 1 do golfe mundial, não foram os birdies, e sim os putts em momentos decisivos.

Só na final de domingo, Rory embocou três putts longos para par, nos buracos 2, 5 e 7, uma marca registrada de Woods nos bons tempos. O resto do jogo continuava perfeito, como as duas saídas de banca para salvar o par nos buracos 15 e 17, o primeiro e o último da Bear Trap, a armadilha que Jack Nicklaus criou quando reformou o campo do PGA National, na Flórida.

Diferenças – Mas numa coisa Rory é muito, muito diferente de Tiger. Criado com parcos recursos financeiros – seu pai teve dois trabalhos extras para financiar sua carreira amadora – ele soube desde pequeno que não nascera em berço de ouro e recebeu do pai, Gerry, da mãe, Rosie, e dos sócios do Holywood, uma educação primorosa, que o mantém o mesmo menino humilde, afável e respeitoso que sempre tem tempo para os amigos e para as fotos e autógrafos dos fãs, como nos tempos de amador.

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