23/09/2014
por: Ricardo Fonseca
Considerada a maior força do golfe mundial, mesmo quando perdia, a equipe dos Estados Unidos para a Ryder Cup 2014, que vai ser jogada de sexta a domingo, em Gleneagles, na Escócia, com transmissão ao vivo pelo Golf Channel, chega pela primeira vez à competição mais eletrizante do golfe mundial como azarão assumida. Afinal, são poucos os que não acreditam no favoritismo da Europa, que tem quatro dos Top 5 do mundo, contra nenhum dos EUA, e joga em casa, no campo e condições que escolheu.
Para o time do capitão Tom Watson a condição de azarão virou tática, uma vez que ele e seu time vem fazendo questão de frisar a superioridade europeia “no papel” como tática para aumentar a pressão sobre o time da casa. A responsabilidade de vencer é mais do que nunca da Europa, e isso numa modalidade de jogo e numa competição que está repleta de histórias de David e Golias e de viradas espetaculares, batizadas de “Guerras”, “Batalhas” e “Milagres”. “O povo não espera que vençamos e isso é bom”, diz Tom Watson, do auto de seus 65 anos. “Mas eu espero que vençamos e isso é melhor”, diz o capitão que tem cinco títulos do British Open, todos conquistados em campos com o estilo do local de batalha deste ano.
Favoritismo – Os EUA, campeões desde sempre, viram o jogo virar nas últimas décadas e venceram apenas quatro das últimas 14 edições da Ryder Cup sendo uma das últimas seis e podem ver a Europa campeã de 2010 e 2012 conquistar seu terceiro tricampeonato em 15 edições. Além disso, a última vez que os EUA venceram a Ryder Cup fora de casa foi em 1993, no The Belfry. O capitão desse torneio era justamente Tom Watson, que nunca esteve num time que tenha perdido a Ryder Cup: como jogador, venceu em 1977, 1981, 1983, e 1989 e teria ainda o título de 1979 se não tivesse pedido dispensa para acompanhar o nascimento do filho.
Veja, abaixo, os dois times e informação dos jogadores da Ryder Cup 2014
Entre os demais motivos para o favoritismo europeu estão a ruidosa e apaixonada torcida europeia que tem sido um 13º jogador em campo, e o fato de Tiger Woods, contundido, e Dustin Johnson, afastado espontaneamente em meio a acusações de doping, estrem desfalcando o time que tem três estreantes e metade (seis) dos jogadores que não venceram torneios em 2014. Todos elementos para que uma vitória europeia, mesmo que por contagem dilatada, seja encarada como normal, e que uma inesperada vitória americana enriqueça ainda mais o folclore da Ryder Cup como o “Milagre de Gleneagles” ou coisa que o valha.
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