Ryder Cup Juvenil: São Paulo vence sem dar chances à Bolívia

11/07/2015


Placar final foi de 38 a 22.  Paulista fizeram 17 a 7 na rodada final, de jogos individuais


Paulo Castelo Branco, presidente de São Fernando e da Comissão de Honra do torneio, entrega o troféu as campeões
Paulo Castelo Branco, presidente de São Fernando e da Comissão de Honra do torneio, entrega o troféu aos campeões

por: Ricardo Fonseca | fotos: Thais Pastor

Líder desde o primeiro dia, São Paulo chegou à rodada final precisando ganhar cinco dos 12 confrontos individuais para derrotar a Bolívia e recuperar a posse da taça transitória na IV Ryder Cup Internacional – Juvenil Golf Challenge, encerrada nesta sexta-feira, no São Fernando Golf Club, em Cotia (SP). A meta foi atingida com rapidez, nos cinco primeiros jogos do dia, que não passaram do buraco 15, ficando o restante da rodada para a comemoração do time paulista, que ficou em campo para acompanhar e torcer nos jogos finais do confronto, que agora está empatado em 2 a 2, com duas vitórias para cada lado, sem que o time da casa jamais tivesse perdido. A quinta edição será em 2016, na Bolívia.

Coube a Denis Kakimoto, o primeiro a ir a campo, marcar o ponto inicial ao ganhar por 5 & 4 (vencia por cinco buracos, restando 4 a jogar) contra Santiago Veja. Instantes depois, Thomas Choi, de apenas 13 anos – mas 1,80 metro de altura – impôs a maior vantagem do dia ao vencer Bruno Benjamin por 7 & 5. O grupo seguinte também ficou no buraco 13, quando Igor Ferreira ganhou por 6 & 5 de Mohamad Mohseni. Fred Biondi marcou o quarto ponto ao superar Mariana Gottert por 4 & 3. E coube a Marcos Negrini garantir o título ao deixar Alejandro Molina no buraco 14 (5 & 4). Pedro Nagayama, o último a ir a campo, ampliou ainda mais a vantagem ao se impor à menina Eu Ju Jung por 6 & 5.

Festa – A partir daí foi só festa. A Bolívia marcou três pontos com Andres Arteaga superando Matheus de Paula por 6 & 5; Alvaro Molina ganhando de Pietro Alvin por 2 & 1, mesmo resultado pelo qual Carolina Garret se impôs a Guilherme Grinberg. Os três jogos restantes chegaram ao buraco final, com Paulo Mattos arrancando um empate de Rodrigo Soria, o mais forte do time adversário, e Giovanna Yabiku indo dormie ao 18, para vencer Stefania Guacahalla por 2 up.

Restava apenas Victor Pinto em campo, ainda no buraco 16, aonde vinha 1 down para Alejando Meriles. Apoiado por todo o time brasileiro, que ao lado dos bolivianos foi acompanhar os buracos finais, Victor venceu o buraco 17, depois que o adversário errou de um metro e meio, e empatou o jogo. No 18, Meriles quase colocou seu approach fora de campo à direita, mas a bola bateu no barranco e voltou para dentro do green. Victor respondeu com uma tacada de aproximação incrível que passou um metro e meio da bandeira, colocada perigosamente no fundo do green. Meriles, de cinco metros, errou o birdie, mas Victor converteu o seu fechando a vitória paulista.

Retrospecto – São Paulo já saiu na frente, na manhã de quarta-feira, ao vencer os jogos de duplas na modalidade Melhor Bola (Four Ball, Best Ball) por 10 a 2, num dia chuvoso e frio. A rodada da tarde, na modalidade de Tacadas Alternadas (Foursomes) só terminou na manhã seguinte, ficando empatada em 6 a 6. Pouco depois, novamente em duplas Melhor Bola, a Bolívia venceu por 7 a 5, reduzindo a vantagem dos paulistas, que agora venciam por 21 a 15. Nos jogos individuais, são Paulo venceu por 17 a 7, fechando o placar de 38 a 22. O tempo melhorou muito na quinta e esteve perfeito na sexta, com sol, sem calor excessivo e pouco vento.

Até agora ninguém conseguiu manter o título Nos três torneios anteriores, os meninos da Bolívia venceram nas duas vezes em que jogaram em casa, por 36 x 4, em 2012, e por 39 x 21, em 2014. Em 2103, quando o Brasil recebeu a competição pela primeira vez, também no São Fernando, os meninos de São Paulo venceram por 25 x 15. Nos dois primeiros anos cada time tinha oito jogadores e eram feitos 20 jogos. A partir da última edição cada time passou a ter 12 jogadores, elevando o total de jogos para 30 (60 pontos).

Seleções – O time de São Paulo foi formado por Pedro Nagayama e Pietro Alvim, do São Fernando; Marcos Negrini, Igor Pereira e Matheus de Paula, do Damha; Paulo Mattos, do Vista Verde; Thomas Choi, do Terras de São José; Victor Pinto, de São José dos Campos; Denis Kakimoto, de Bastos; e Fred Biondi, do São Paulo; Giovanna Yabiku, de Campinas e Guilherme Grinberg, do Lago Azul. O profissional Alexandre Domingues, da Federação Paulista, foi o técnico brasileiro.

Jogaram pela Bolívia os meninos Alejandro Meireles, Alejandro Molina, Álvaro Molina, Andres Arteaga, Bruno Benjamin, Mohamad Mohseni, Rodrigo Soria e Santiago Veja, e as meninas Eun Ju Jung, Stefania Guachalla, Carolina Garcia e Mariana Gottret. Oito jogadores são do La Paz CC, três de Santa Cruz de la Sierra e um de Cochabamba.

Premiação – A cerimônia de entrega de prêmios foi apresentada por Mauro Batista, diretor da Federação Paulista de Golfe, que representou Antônio Padula, presidente da entidade, que não pode comparecer. Coube a Paulo Castelo Branco, presidente do São Fernando, da Comissão de Honra do torneio, entregar o troféu à equipe campeã. Beth Buny, diretora social do São Fernando, Richard Conolly, ex-presidente do clube, e Luiz Martins, presidente da PGA do Brasil, um dos idealizadores do torneio e técnico do time visitante, também integraram a mesa da solenidade. Cada integrante do time da Bolívia ganhou uma sacola repleta de brindes oferecidos pelos paulistas.

Após a premiação, realizada no salão superior, o São Fernando ofereceu um almoço de confraternização com saladas e massas incríveis, preparadas pela equipe de Carla Cescon. Os jogadores aproveitaram o dia ensolarado para fazer fotos no terraço, com a incrível vista dos nove buracos finais ao fundo, e muitas selfies de recordação. As duas delegações ficaram hospedadas na casa de sócios do São Fernando, no próprio condomínio.

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