Ryder Cup: Watson só leva Woods se ele estiver jogando bem e com saúde

03/07/2014


Capitão dos EUA tem três vagas para oito de seus melhores jogadores que ainda não tem vaga


Watson: apenas três vagas para escolher entre Woods, Mickselon, Zach Johnson, Bradley, Simpson, Stricker, Mahan e Snedeker para completar equipe de golfe dos EUA
Watson: apenas três vagas para escolher entre Woods, Mickselon, Zach Johnson, Bradley, Simpson, Stricker, Mahan e Snedeker para completar equipe de golfe dos EUA

Há dois meses da definição da equipe dos EUA para a Ryder Cup, o capitão Tom Watson vai ter duas oportunidades de observar em campo seus principais jogadores que ainda não conseguiram chegar aos nove primeiros da lista de classificação que garantem vaga automática no time, o que lhe deixa três escolhas para completar a equipe de 12: Watson joga esta semana no Greenbrier Classic do PGA Tour e volta a campo na terceira semana de julho no British Open, torneio para o qual recebeu ainda convite pra 2015, quando poderá se despedir do terceiro major do ano em St. Andrews, 40 anos depois e do primeiro de seus cinco títulos na competição.

“Estarei observando como o Tiger joga no British Open e quando estivermos juntos vou poder explicar a ele o que sinto sobre o seu jogo”, conta Watson. “Como eu venho dizendo para a imprensa, se ele estiver jogando bem e com saúde, estará no time”, assegura. “Nesse momento ele está muito longe da classificação, mas que não chamaria Woods para estar em sua equipe da Ryder Cup?”, indaga. “Quem não o escolheria?”.

Escolha difícil – Woods não é o único nessa lista. Hoje, oito dos melhores jogadores dos EUA ainda não conseguiram resultados suficientes para se classificar automaticamente para a Ryder Cup: além e Woods, não estão no grupo Phil Mickelson, Zach Johnson, Keegan Bradley, Webb Simpson, Steve Stricker, Hunter Mahan e Brandt Snedeker. É muita gente para apenas três escolhas do capitão.

No caso de Woods, Watson não terá muitas oportunidades para observá-lo antes de ter que se decidir. Os analistas são unânimes em dizer que Woods não está devidamente preparado para o British Open. Eles lembram que se Woods reclamou de treinar em casa em um tipo diferente de grama do torneio que não passou o corte em Washington, o que dirá de treinar na Flórida e jogar num links britânico, num major, com apenas duas voltas de golfe em quase quatro meses? E depois de Royal Liverpool, Woods deve jogar apenas o Bridgestone Invitational e o PGA Championship.

Vácuo – Se Woods não jogar bem nesses torneios, ele sequer vai conseguir terminar a temporada regular entre os 125 primeiros que se classificam para os quatro torneios dos playoffs da FedExCup. Neste caso, não jogaria nas seis semanas anteriores à Ryder Cup. “Se o Tiger não estiver bem, não se sentir preparado para a Ryder Cup, ele será o primeiro a dizer que não irá jogar”, aposta Watson. “Mas pelo que sei ele está jogando e com saúde, os dois fatores que vou levar em consideração”, afirma. “Acredito que isso é o que todos pensam também”.

Watson estreia hoje no Greenbrier, no Old White TPC, em White Sulphur Springs, na West Virginia, onde é convidado emérito, para seu terceiro torneio do ano no PGA Tour. Nos dois primeiros, o Masters e o RBC Heritage, ele não passou o corte. Mas no Champions Tour, vem de três Top 10 em seis torneios, incluindo o vice-campeonato do Senior PGA Championship, um dos cinco majors dos veteranos.

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