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Seletiva do PGA Tour: contusão tira Felipe Navarro da Q-School

18/10/2012

Uma raiz de árvore no buraco 14 fez brasileiro adiar sonho por dois ou três anos

Navarro: contusão revela como o PGA Tour complicará a vida de todos os novos profissionais a partir de 2013

por: Ricardo Fonseca

Uma raiz de árvore no buraco 14, que agravou uma contusão recente no cotovelo, quando vinha no par do campo e se aproximando do topo do placar, fez o profissional paulista Felipe Navarro adiar não por um, mas por dois ou três anos, o sonho de entrar para o PGA Tour. Ficando fora da Q-School deste ano, a última que dará vagas para o PGA Tour, Felipe só poderá entrar para o PGA Tour em 2014, já que ele e todos os demais que estiverem sem o cartão para 2013 terão agora que passar obrigatoriamente um ano no Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour.

Para Felipe e os demais brasileiros que não chegarem à terceira das três séries de seletivas do PGA Tour, a única porta de entrada para o maior circuito profissional do mundo será o Web.com Tour, onde os brasileiros ainda podem chegar em 2013, se terminarem entre os cinco primeiros da temporada inaugural do PGA Tour Latinoamérica, que termina em dezembro. Caso contrário, terão que jogar a Q-School no final de 2013, já dentro das novas regras, que vai dar vagas exclusivamente para o Web.com Tour e lá, em 2014, tentar se classificar para 2015.

Recuperação – Navarro começou a terceira rodada da chave do Mississippi, da primeira série de seletivas do PGA Tour, empatado em 19ª lugar, mas a apenas uma tacada da zona de classificação para a fase seguinte, para onde irão os 16 primeiros colocados após 72 buracos. Felipe abriu a volta com dois bogeys, mas vinha fazendo uma volta de recuperação e já estava no par do campo batendo muito bem na bola quando se acidentou e foi obrigado a abandonar.

“Infelizmente não tinha mais condições nem de terminar a volta”, conta Felipe, que ficou fora do primeiro torneio do PGA Tour Latinoamérica por estar se recuperando de uma inflamação crônica no cotovelo, que já o havia deixado fora de outro torneio no Brasil, nesta sua temporada de estreia como profissional. “Estou muito chateado” diz Felipe, que estava com o pai, o profissional Rafael Navarro, como caddie na seletiva. “Eu vinha jogando o fino e tinha tudo para dar certo”.