08/06/2021
Chave do brasileiro classificou mais dois latino-americanos, que agora serão nove em Torrey Pines
Rodrigo Lee: sonho adiado. Foto: Thais Pastor/F2 Assessoria
por | Ricardo Fonseca
Depois de começar o dia pelo buraco 10 com um birdie, no topo do placar, o profissional paulista Rodrigo Lee fez dois bogeys em pares 3, reagiu com outro birdie no 9 e permaneceu no par do campo até o buraco 6, seu 15º do dia, quando foi para o tudo ou nada e prevaleceu a segunda opção. Devolveu cinco nos quatro buracos finais para jogar 77 e ver o sonho de se tornar o quinto brasileiro da história a jogar num US Open se desvanecer.
Rodrigo ainda começou os 18 buracos da tarde em busca de um milagre, mas após jogar mais quatro acima, abandonou a sua chave para a seletiva final para o US Open 2021, assim como muitos outros do grupo que jogou no Bear’s Club, em Júpiter, na Flórida, nesta segunda-feira, 7 de junho, onde havia seis vagas para 78 jogadores. O último brasileiro a jogar no US Open – e primeiro a passar o corte – foi Alexandre Rocha, em 2011, no Congressional Country Club, em Bethesda, Maryland, ao lado de Washington.
Latino-Americanos – As primeiras seletivas para o US Open desde 2019 (as de 2020 foram canceladas devido à pandemia) teve ainda outras oito finais nesta segunda-feira, espalhadas da Califórnia à Flórida; de Nova York a Washington. No final, 54 novos jogadores classificaram-se para o 121º US Open, que será jogado de 17 a 20 de junho, no South Course de Torrey Pines, em San Diego, na Califórnia. O grupo inclui mais dois latino-americanos, que agora serão nove na chave principal do terceiro major do ano.
Os novos latino-americanos a conseguirem vaga para o US Open disputaram a seletiva do Bear’s Club, a mesma de Rodrigo. Classificaram-se o argentino Fabian Gomez (68-74) e o costarriquenho Luis Gagne (73- 69), ambos empatados em terceiro, com 142 tacadas, duas abaixo. Ambos fizeram birdies no final para evitar um playoff que seria jogado para definir as últimas vagas. Gomez com um birdie no 8 (seu 17º), de par 5, e Gagne no último buraco. Quatro jogadores empataram em terceiro e não foi necessário desempate para definir os seis classificados.
Chegou perto – Quem também sentiu o gosto da classificação, mas não levou, foi o amador argentino Abel Gallegos, que jogou 68 (-4) nos primeiros 18 buracos desta longa segunda-feira, mas estourou nos 18 finais, onde marcou 81 (+9) e ficou a sete tacadas da zona de classificação. O mexicano Isidro Benítez também estava na chave e desistiu após jogar (75-39).
Uma das chaves, em Columbus, onde está o venezuelano Jhonattan Veja, não terminou a classificação no dia, deixando a decisão para esta terça. Os demais latino-americanos classificados para o US Open são o chileno Joaquín Niemann, i colombiano Sebastián Muñoz, os mexicanos Abraham Ancer, Carlos Ortiz, Alvaro Ortiz e Mario Carmona, e o peruano Luis Fernando Barco. Gomez e Gagne completam a lista.
Mais latino-americanos – As seletivas desta segunda feira tiveram ainda mais latino-americanos em campo, longe da vaga. No Woodmont Country, em Maryland, com 71 jogadores disputado quatro vagas, Rafael Campos, de Porto Rico, ficou em 14º, com 144 tacadas (par). E no Century Country Club e Old Oaks Country Club, em Nova York, com 79 jogadores buscando quatro vagas, o mexicano Juan Carlos Benítez ficou em 11º com 142 tacadas (+1). No Brookside Golf & Country Club e The Lakes Golf & Country Club, em Columbus, Ohio, onde120 jogadores lutam por 16 vagas, além de Vegas estava em campo o mexicano David Faraudo, que terminou os 36 buracos em 31º.
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