04/11/2010
O golfe brasileiro vai parar de 17 a 20 de novembro, dentro de duas semanas, quando os profissionais Alex Rocha, Fernando Mechereffe e Lucas Lee estarão disputando a segunda a mais importante das três fases de seletivas para o PGA Tour de 2011. Quem passar por esta fase, além de poder disputar uma vaga para a próxima temporada do circuito profissional mais bem pago do mundo, terá garantido o cartão, mesmo que condicional, para o Nationwide Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour.
Ao todo, esta segunda etapa das seletivas terá seis chaves de 80 jogadores cada, com o número de vagas disponíveis em cada seletiva ainda não definido. Mas a pressão é grande, pois a quantidade de jogadores fortes é muito grande e quem não passar para a fase final terá que esperar mais um ano para ter nova chance.
Concorrência – Além dos classificados na primeira etapa, podem jogar na segunda fase de seletivas todos os jogadores que terminaram da 151ª posição em diante no PGA Tour de 2010; todos os ganhadores do Nationwide Tour dos últimos seis anos; todos os que passaram o corte nos majors e no Players Championship de 2010; quatro jogadores classificados até a 25ª colocação no Tour Europeu, Tour Japonês de 2010 e no Tour da Australásia de 2009; todos os jogadores que passaram 50 cortes ou mais no PGA Tour; os classificados de 41º ao 70º lugar no Nationwide Tour de 2010; todos entre a 51ª e a 100ª posição do ranking mundial; e dois jogadores entre os dez primeiros do Tour Asiático, Tour Canadense, Tour das Américas e Sunshine Tour de 2009.
Passar por essa peneira não é fácil para quem, como os brasileiros, vem de poucos torneios e estão sem ritmo de jogo. O caldo engrossa para quem chegar à fase final e ficar entre os 150 finalistas, mas ao menos um cartão condicional do Nationwide Tour estará garantido. Isso pode significar jogar poucos torneios do circuito de acesso, mas para os três brasileiros, que moram nos EUA, é uma enorme vantagem.
Dificuldade – Na fase final, além dos classificados nas seis chaves da segunda etapa, mais gente forte se une ao grupo. Lá estarão os que terminaram da 126ª à 150ª posição no ranking do PGA Tour e perderam seus cartões para 2011; todos com dinheiro ganho nos torneios da série mundial e outros extra-oficiais do PGA Tour, suficiente para estar entre os 150 primeiros; caos especiais de licenças médicas; os que terminaram de 26º ao 40º lugar no Nationwide Tour de 2010; três classificados entre os dez primeiros no Tour Europeu e Tour Japonês de 2010 e no Tour da Australásia de 2009; e os classificados entre os 50 primeiros do ranking mundial na data limite de inscrição.
A fase final será jogada em seis dias, sem cortes (antes havia dois cortes, a cada 36 buracos). Os 25 primeiros e empatados ganham o cartão para jogar o PGA Tour em 2011. Os 50 seguintes ganham o cartão para o Nationwide Tour e os demais (perto de 75) ganham o cartão condicional (joga se sobrar vaga) no Nationwide. Ou seja, o segredo é chegar à fase final, o que nenhum brasileiro conseguiu até hoje.
Brasileiros – Alex Rocha vai jogar a segunda fase no Southern Hills Plantation Club, em Brooksville, na Flórida. Lucas Lee tenta a sorte no Bear Creek Golf Club, em Murrieta, na Califórnia, e Fernando Mechereffe no Bayonet Course do Bayonet and Black Horse, em Seaside, também na Califórnia. Todos jogam de 17 a 20 de novembro. A final será de
1º a 6 de dezembro, no Orange County National Golf Center & Lodge, com transmissão ao vivo no Golf Channel.
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