10/03/2010
por: Ricardo Fonseca
Depois de defender a realização da Presidents Cup de 2015, no Rio de Janeiro, Tim Finchem, o executivo-chefe do PGA Tour, disse nesta terça-feira que deseja a realização de um dos eventos da série mundial, os World Golf Championships (WGC), no Brasil. O principal candidato a trazer de volta a série mundial à América do Sul, que já recebeu a World Cup, vencida por Tiger Woods e David Duval, em 2000, na Argentina, é o CA Championship, cujo contrato de patrocínio termina em 2011 e tem compromisso firmado com a tevê até 2012.
Desde sua criação, em 1999, com o objetivo de criar um circuito internacional, os WGC só saíram mais quatro vezes de solo americano: o hoje Accenture Match Play foi à Austrália, em 2001; e o agora denominado CA Championship, foi jogado na Espanha, em 1999 e 2000, e na Irlanda, em 2002. Desde então, os eventos do que seria uma série mundial nunca mais deixaram os EUA.
O irlandês Padraig Harrington, que foi vice no Rio e campeão em São Paulo, nas duas etapas do Tour Europeu realizada nos Brasil, em 2000, para comemorar os 500 anos do Descobrimento, foi o primeiro a defender a idéia de trazer a série mundial para o Brasil. “A América do Sul e o Brasil em particular são a próxima área onde o golfe terá um forte e rápido crescimento”, disse Harrington.
Golfe 2016 – O PGA Tour já sinalizou o caminho do Sul ao realizar em Bogotá, na Colômbia, no último final de semana, seu primeiro torneio oficial, do Nationwide Tour, na América do Sul. Para Finchem, esse é apenas o começo de um movimento mais forte, visando os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.
“Nós estamos procurando oportunidades para realizar alguns eventos do PGA Tour, levar um pouco de golfe ao Brasil, visando 2016”, disse Tim Finchem em entrevista para Doug Ferguson, da AP, após uma longa coletiva sobre a Ping, na terça-feira. “Queremos aumentar o interesse pelo golfe no Brasil e no Rio em particular”, explicou. “Não posso dizer ainda como isso vai acontecer, só que definitivamente nós queremos jogar lá”.
Finchem explicou ainda que um evento dos WGC também seria uma solução boa. A preocupação de Finchem, bem como de todas as autoridades do golfe mundial é com a continuidade do golfe nos Jogos Olímpicos. O Comitê Olímpico Internacional aprovou a volta do esporte para 2016 e 2020, mas em 2017 o golfe passará por uma nova votação para saber se continua sendo olímpico.
“Nós estaremos realizando a competição num país inexperiente em golfe e precisamos desesperadamente fazer um evento irretocável em termos de público, de organização e de televisão”, disse Finchem. “Nós precisamos atrair um grande público, tanto do país, como de fora”, explicou. “Para conseguir isso, temos que criar interesse pelo golfe no Brasil e uma das coisas que precisamos fazer é jogar lá.”
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