12/08/2013
Vida de profissional brasileiro não é fácil. Depois de ver os estrangeiros levar mais da metade de todos os prêmios pagos no Brasil; perder a chance de jogar, com tudo pago, o torneio anual do Terras do Golfe, em Campo Grande, marcado desde novembro, porque outro torneio foi programado para Curitiba, na mesma data, agora foi a vez da Patrick Caussin Golf Academy Ltda, de Curitiba, enviar uma carta aos profissionais que participaram do Soul Sessions Golf Championship, no Alphaville Graciosa Clube, no final de julho, avisando que não há dinheiro para pagar os R$ 120 mil em prêmios.
Patrick Caussin organizou o torneio para a Soul Sessions Produções Ltda, que por sua vez disse ter parceria com o Instituto Golfesperança, para quem seria revertida parte do valor arrecadado com as inscrições do torneio. Com isso, atraiu sete patrocinadores, segundo releases distribuídos pela empresa promotora. Os organizadores contrataram a empresa de Caussin, que convidou oito profissionais brasileiros e oito estrangeiros, que se enfrentaram em dois dias de jogos. O time estrangeiro venceu e o campeão individual foi o uruguaio Juan Lizarralde, o mesmo que venceu a etapa gaúcha do CBG Pro Tour, sábado passado
Processo – Mas, nem estrangeiros, nem brasileiros, viram ainda um centavo do prêmio. Patrick, o organizador mandou a carta aos jogadores explicando que entrou no evento de boa fé, fez sua parte, não recebeu nada e entrou na Justiça. “Já tomamos medidas judiciais para requerer aquilo que entendemos ser nosso de direito, protocolando Ação Judicial de Rescisão Contratual Cumulada com Cobrança e Indenização por Danos Materiais, a qual está tramitando junto a 2ª Vara Cível de Londrina/PR, sob o nº 0056472-07.2013.8.16.0014”, diz a carta enviada por Patrick aos profissionais.
Ju Rocha, umas das responsáveis da Soul Sessions Produções, disse não saber oficialmente do processo e garante que pretende liquidar a dívida com os profissionais dentro de no máximo dois meses. “Nós não recebemos o dinheiro devido por três patrocinadores, uma construtora e dois distribuidores, uns R$ 150 mil no total” explica Ju Rocha, cuja empresa deve R$ 120 mil aos profissionais. “Na verdade nós nunca nos envolvemos com golfe e não sabíamos que o pagamento dos prêmios era imediato”, conta a empresária, que garante está fazendo o possível para pagar tudo o mais rápido possível.
Ajuda – Ju Rocha recebeu ainda a oferta de ajuda de um dos profissionais brasileiros, que prometeu assessoria na intermediação com os demais jogadores sobre o pagamento do prêmios. “Nós somos uma empresa idônea a vamos pagar, até porque vamos ainda fazer etapas no Rio e em São Paulo e outras cinco no próximo ano”, assegura a empresária.
Os profissionais brasileiros ainda não decidiram o que fazer, mas alguns informaram que pretendem entrar com ação de cobrança na Justiça. O tema do pagamento de prêmio é tabu no Brasil, onde ainda está na memória de muitos profissionais o não pagamento do prêmio de um grande torneio internacional no São Paulo GC. A empresa saiu do mercado e a dívida ficou. Um ano depois do evento, os profissionais se reuniram e fizeram uma fogueira com os cheques devolvidos por falta de fundos.
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