Sul-Americano: altitude pode prejudicar brasileiros

27/04/2010


Torneio começa nesta quarta-feira em Quito, cidade a 2.830 metros acima do nível do mar


Parte da delegação brasileira para o Sul-Americano Juvenil de Golfe
   Shin, Mantovanini, Tanigaki, Mourani, Jacintho e Palmberg: parte da delegação brasileira em Quito

Os seis juvenis brasileiros que estão em Quito para a disputa do Sul-Americano Juvenil, de quarta-feira a sábado, terão um adversário a mais para enfrentar, além das nove equipes adversárias: os efeitos da altitude, que apesar de pequenos, podem se refletir no desempenho de esportes de precisão como o golfe. Quito está a 2.830 metros acima do nível do mar e 200 metros acima do Quito Tenis y Golf Club, que se encontra na parte Norte da cidade.

A menor pressão atmosférica dificulta a respiração, o que exige um aumento da freqüência respiratória, e pode provocar dores de cabeça, náuseas, lentidão de raciocínio, dores musculares, fadiga e taquicardia, já acima de 2.200 metros. Mesmo para jogadores jovens e bem condicionados, é preciso alguns dias para o organismo se aclimatar e por menores que sejam os sintomas eles podem se refletir de maneira negativa na concentração necessária para um jogo de dupla responsabilidade, onde se joga também pelo país.

Experiência – Os paulistas Luiz Jacintho, Thomas Mantovanini, Julia Shin e Sofia Mourani treinaram com o profissional Milton Tanigaki, no São Fernando Golf Club, em Cotia (SP), antes de viajar. A eles se juntaram Gustavo Chuang e Clara Teixeira, que estão morando nos Estados Unidos. Além de Tanigakim Cida Palmberg, diretora de golfe juvenil da CBG, acompanha os jogadores como delegada da equipe.

Tanigaki foi o técnico da equipe brasileira adulta campeã da Copa Los Andes, em 1995, neste mesmo campo de Quito, com um time formado por Eduardo Pesenti, Guilherme Antunes, Alexandre Rocha e Eudes de Orleans e Bragança Filho. Oito anos antes, em 1987, ele já havia sido o técnico da equipe vencedora do Sul-Americano Juvenil, São Fernando, com Erik Andersson, Rafael Barcellos e Daniel Dias.

A Argentina defende os dois títulos do torneio juvenil que conquistou em 2009, com Colômbia, no feminino, e Uruguai, no masculino, sendo vice-campeões. O Brasil não foi bem, terminando em quarto no masculino, com Rafael Becker, Luiz Gama e Gustavo Chuang, e em sexto no feminino, com Ana Paula Costa, Clara Teixeira e Karina Palmberg.

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