Sul-americano Juvenil: Brasil busca redenção na Bolívia

25/04/2012


Meninos e meninas não terminam entre os três primeiros do continente desde 1998


Meninos do Brasil: tentando por fim ao jejum de títulos no golfe sul-americano que já dura 17 anos
   Meninos do Brasil: tentando por fim ao jejum de títulos no golfe sul-americano que já dura 17 anos

Henrique Pombo (PR), Leonardo Kitahara (RJ) e Matheus Balestrin (RS), entre os meninos, e Júlia Debowski (SC), Luciane Lee SP) e Vitória Teixeira (RJ), entre as mulheres, tentam, a partir desta quarta-feira, no Las Palmas Country Club, em Santa Cruz, Bolívia, recolocar o Brasil no pódio do Campeonato Sul Americano Juvenil de Golfe, onde o país não termina entre os três primeiros desde 1998. Desta vez, os meninos e meninas chegam bem treinados e dispostos a reverter os resultados ruins da última década.

Vitória é a única remanescente da equipe sexta colocada em 2011, enquanto Henrique foi o único que jogou o último torneio, em Lima, no Peru, quando o Brasil terminou em décimo e último lugar. Júlia já defendeu o Brasil nos Sul-americanos Pré-Juvenil de 2010 e 2011, quando a equipe feminina ficou em décimo, e Luciane Lee jogou o Sul-Americano adulto de 2011, onde ficou em 26º. Henrique vem de uma vitória no HSBC Tour Juvenil de 2012, enquanto Kitahara foi campeão até 16 anos da Faldo Series Sul-americana, em 2011, e Ballestrin é o líder do ranking juvenil brasileiro.

Jejum – Entre os meninos, o Brasil não ganha uma medalha – termina entre os três primeiros – desde que Alexandre Rocha, Eudes de Orleans e Bragança e Ricardo Góes foram campeões sul-americanos juvenis na Venezuela, em 1995. No ano anterior, com Rocha no time, ao lado de Leonardo Conrado e Vinicius Muller, o Brasil tinha sido vice-campeão. Mas, desde então – e lá se vão 17 anos -, nunca mais uma equipe brasileira passou do quarto lugar no torneio.

A equipe feminina mais famosa do Brasil no Sul-Americano Juvenil de Golfe foi a das Três Marias, em 1997, quando Maria Cândida Hannemann, Maria Priscila Iida e Maria Francisca Bragança conquistaram uma vitória história, no Sul-Americano Juvenil, no Rio de Janeiro. Candy ainda integrou a equipe que repetiu o feito, na Colômbia, em 1998, ao lado de Mariana de Biase e Isabel Dornellas, mas, depois disso, o Brasil nunca mais conseguiu sequer uma medalha na competição mais importante da categoria no continente.

Limite – O quarto lugar, numa América do Sul dominada por argentinas, chilenas e colombianas, tem sido o limite do golfe feminino brasileiro que, muitas vezes, luta para fugir do último lugar. Em 2007, quando o Sul-americano Juvenil retornou ao Brasil, depois de dez anos, perdemos a chance de voltar a conquistar uma medalha, terminando com dois quartos lugares.

Luiz Felipe Miyamura é o técnico da equipe masculina e Maria Alice Gonzalez, da feminina, enquanto Marcio Marques, o Juruna, diretor juvenil da Confederação Brasileira de Golfe, é o delegado do time. O campeonato será jogado em quatro rodadas, de hoje a sábado, valendo os dois melhores resultados entre os três jogadores para a classificação final.

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