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Sul-Americano Juvenil: Brasil enfrenta elite do continente, de 4º a sábado, no Belém Novo

04/04/2017

Equipe masculina vem de dois vice-campeonatos e tenta garantir vaga no Mundial mais uma vez

Acima, Andrey, Boettcher e Celestino; abaixo, Lauren, Ana Beatriz e Laura: equipes do Brasil para o Sul-Americano Juvenil

por Ricardo Fonseca. Fotos: Divulgação

As equipes brasileiras formadas por Rohan Boettcher, Daniel Celestino e Audrey Xavier, no masculino, e Lauren Grinberg, Ana Beatriz Cordeiro e Laura Caetano, no feminino, enfrentam os melhores golfistas do continente até 18 anos no 50º Campeonato Sul-Americano Juvenil de Golfe, que vai ser jogado de amanhã, quarta-feira, a sábado, 5 a 8 de abril, no Belém Novo Golf Club, em Porto Alegre (RS).

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Esta será a quinta vez que o Sul-americano Juvenil é jogado no Brasil. Em 2007, no Itanhangá Golf Club (RJ), o Brasil ficou em quarto nas duas categorias. Em 1997, no Gávea Golf (RJ), o Brasil foi sétimo no masculino e campeão feminino, com as Três Marias (Candy Hannemann, Francisca Bragança e Priscila Iida). Em 1987, no São Fernando Golf Club (SP), o Brasil foi campeão masculino (Erik Andersson, Daniel Dias e Rafa Barcellos) e quarto no feminino. E, em 1971, no Clube de Campo de São Paulo (SP), o Brasil foi campeão masculino (Jaime Gonzalez, João Arie e Ismar Brasil). Não houve disputa feminina.

Mundial – Os dois primeiros colocados do Sul-Americano Juvenil no masculino ganham vaga no Mundial Juvenil, no Japão, onde o Brasil jogou dois anos seguidos, depois de ser vice-campeão na Venezuela, em 2016, e terceiro no Chile, em 2015, ano em que só ganhou a vaga para o Mundial após a desclassificação de um jogador da Argentina, que, no entanto, permaneceu como vice-campeã sul-americana. Boettcher, que jogou em 2016, é o único “veterano” da equipe masculina. No feminino, Lauren, Ana Beatriz e Luiza Caetano (gêmea de Laura, que joga este ano) ficaram em décimo e último lugar. E Lauren, Ana Beatriz e Luiza Altmann foram oitavo em 2015. Desde 2007 as meninas do Brasil não terminam entre as cinco primeiras.

No masculino, os principais adversário do Brasil serão Argentina, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, as que vieram com jogadores mais experientes, quase todos com pontos no ranking mundial de golfe. O destaque do torneio é o argentino Mateo Fernandez de Oliveira, 284º do mundo e mais bem ranqueado de todo o torneio. Olivera é o segundo argentino do ranking mundial de golfe amador e vem de bons resultados no Sul-Americano adulto, onde empatou com Herik Machado; no Orange Ball, onde ficou em sétimo; no Mundial Junior da IMG, na Flórida, onde foi vice-campeão; além de passar o corte no Aberto do Litoral, forte torneio profissional de seu país.

Outros destaques no masculino são o peruano Julian Périco, 406º do ranking mundial, segundo melhor em campo, e o venezuelano Konrad Brauckmeyer, 868º, terceiro e último Top 1000 da competição. Boettcher é o 1398º do ranking. Celestino o 3259º e Xavier ainda não pontuou, mas tem a vantagem de pertencer à equipe de Alta Performance do Belém Novo e jogar em casa, depois de vencer uma seletiva pela última vaga do Brasil. Colômbia, Equador e Venezuela são os únicos times no masculino em que os três jogadores estão no ranking mundial.

Feminino – O destaque feminino vem também da Argentina: Ela Anaconda, 494º do mundo, que vem de uma medalha de bronze no Argentino Amador; um quarto lugar no Sul-Americano Adulto; jogou no Annika Sorenstam Invitational; ficou à frente de Lauren no Orange Ball e foi oitava no Mundial da IMG. Ela jogará ao lado de Agustina Gómez, 621ª do mundo, e de Pilar Berchot, 835ª, na equipe favorita ao título. A colombiana Alexandra Hoyos, 482ª do mundo; a uruguaia Jimena Marqués, 824ª; e Lauren, 930º serão as demais Top 1000 em campo.

Esta segunda e terça-feira foram reservadas para os treinos oficiais. O Brasil fez treinamentos individuais nas semanas anteriores e se reuniu desde o final de semana em Porto Alegre. Na tarde desta terça-feira haverá a abertura oficial do Sul-Americano, com o desfile das delegações.

O campeonato conta com apoio do R&A, da Federação Riograndense de Golfe e do Belém Novo Golf Club. A realização é da Federação Sul-Americana de Golfe e Confederação Brasileira de Golfe.