Sul-Americano Juvenil: Brasil sonha com medalhas e Mundial

01/04/2014


Equipes renovadas do país tentam deixar no passado fracos resultados dos últimos anos


Equipe do Brasil (sem a Luiza Altmann na foto), com o técnico Luis MIyamura: desafio no golfe até 18 anos
Equipe do Brasil (sem a Luiza Altmann na foto), com o técnico Luis MIyamura: desafio no golfe até 18 anos

Marcos Negrini, do Damha, e Carolina Yamada, de Curitiba, os únicos jogadores que representaram o Brasil no torneio anterior, voltam a campo esta semana para a disputa do 43º Campeonato Sul-Americano Juvenil de Golfe, que vai ser jogado até sábado no Cantegril Country Club, no Uruguai. As paulistas Luiza Altmann e Giovanna Yabiku, o carioca Pedro Junqueira e o paranaense Ulisses Toledo Junior, completam a equipe do Brasil que busca esquecer as más exibições dos anos anteriores e deixar Punta del Este com uma medalha e se possível com o ouro ou a prata que classificariam o país para jogar na Toyota Junior Golf World Cup, o mundial da categoria onde só jogam os dois melhores países de seis continentes, e que passará a ter uma competição feminina em 2015.

Galgar o pódio do Sul-Americano Juvenil não será uma tarefa fácil. Em 2013, a equipe que tinha Yamada, Giulia Malmann e Célia Derzie ficou em décimo e último lugar, enquanto o time de Negrini, Homero de Toledo e Matheus Balestrin ficava em sexto. Os melhores resultados do Brasil na competição na última década foram o quarto lugar conquistado tanto pelo time masculino como pelo feminino, em 2007, no Rio de Janeiro.

Jejum – Entre os meninos, o Brasil não ganha uma medalha – termina entre os três primeiros – desde que Alexandre Rocha, Eudes de Orleans e Bragança e Ricardo Góes foram campeões sul-americanos juvenis na Venezuela, em 1995. No ano anterior, com Rocha no time, ao lado de Leonardo Conrado e Vinicius Muller, o Brasil tinha sido vice-campeão. Mas, desde então – e lá se vão 19 anos -, nunca mais uma equipe brasileira passou do quarto lugar no torneio.

De 2001 a 2013, as equipes masculinas do Brasil terminaram sete vezes em quarto lugar e duas em quinto (2002 e 2010). O pior resultado nesse período havia sido um sétimo lugar, em 2005. Mas em 2011 o Brasil foi o último colocado do torneio e penúltimo em 2012.

Meninas – A equipe feminina mais famosa do Brasil no Sul-Americano Juvenil de Golfe foi a das Três Marias, em 1997, quando Maria Cândida Hannemann, Maria Priscila Iida e Maria Francisca Bragança conquistaram uma vitória história, no Sul-Americano Juvenil, no Rio de Janeiro. Candy ainda integrou a equipe que repetiu o feito, na Colômbia, em 1998, ao lado de Mariana de Biase e Isabel Dornellas, mas, depois disso, o Brasil nunca mais conseguiu sequer uma medalha na competição mais importante da categoria no continente.

O quarto lugar, numa América do Sul dominada por argentinas, chilenas e colombianas, tem sido o limite do golfe feminino brasileiro que, muitas vezes, luta para fugir do último lugar, como no ano passado. As últimas vezes que as meninas do Brasil terminaram melhor do que o sexto lugar foi no Rio, em 2007 (4º) e em 2005 (5º).

Campo – O Cantegril Country Club tem par 71 e 6.412 jardas (6.110 dos tees brancos e 5.655 dos tees vermelhos). São três pares 5, o maior com 525 jardas, e quatro pares 3 com distância que variam de 170 a 204 jardas. O campo é dividido em três partes, o que obriga os jogadores a cruzar ruas para completar o percurso. Desenhado em 1947 por Luther Koontz, os greens foram reformados por Emilio Serra, entre os anos de 1996 e 2000.

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