10/04/2013
As seleções masculina e feminina do Brasil tentam a partir desta quarta-feira, no Asunción Golf Club, no Paraguai, voltar a terminar entre os três primeiros num Sul-Americano Juvenil, feito que não conseguem há 15 anos. No masculino, a vontade de acertar é ainda maior já que o Brasil vem de suas duas piores exibições na história: um décimo lugar em 2011 e um nono em 2012, entre dez competidores.
O gaúcho Matheus Balestrin é o único remanescente da delegação brasileira de 2012, que vai jogar no campo de 6.637 jardas para os homens e 5.575 para as mulheres. O paranaense Homero Toledo Sobrinho, e o paulista Marcos Negrini, do Damha, completam a equipe masculina. A feminina terá Carolina Yamada, Celia Luz e Giulia Mallmann. Os jogos são stroke play, valendo os dois melhores do dia entre os três jogadores de cada time, nos quatro dias de jogos.
Jejum – Entre os meninos, o Brasil não ganha uma medalha – termina entre os três primeiros – desde que Alexandre Rocha, Eudes de Orleans e Bragança e Ricardo Góes foram campeões sul-americanos juvenis na Venezuela, em 1995. No ano anterior, com Rocha no time, ao lado de Leonardo Conrado e Vinicius Muller, o Brasil tinha sido vice-campeão. Mas, desde então – e lá se vão 17 anos -, nunca mais uma equipe brasileira passou do quarto lugar no torneio.
De 2001 a 2010, as equipes masculinas do Brasil terminaram sete vezes em quarto lugar e duas em quinto (2002 e 2010). O pior resultado nesse período havia sido um sétimo lugar, em 2005. Mas em 2011 o Brasil foi o último colocado do torneio, e penúltimo em 2012.
Meninas – A equipe feminina mais famosa do Brasil no Sul-Americano Juvenil de Golfe foi a das Três Marias, em 1997, quando Maria Cândida Hannemann, Maria Priscila Iida e Maria Francisca Bragança conquistaram uma vitória história, no Sul-Americano Juvenil, no Rio de Janeiro. Candy ainda integrou a equipe que repetiu o feito, na Colômbia, em 1998, ao lado de Mariana de Biase e Isabel Dornellas, mas, depois disso, o Brasil nunca mais conseguiu sequer uma medalha na competição mais importante da categoria no continente.
O quarto lugar, numa América do Sul dominada por argentinas, chilenas e colombianas, tem sido o limite do golfe feminino brasileiro que, muitas vezes, luta para fugir do último lugar. Em 2007, quando o Sul-americano Juvenil retornou ao Brasil, depois de dez anos, perdemos a chance de voltar a conquistar uma medalha, terminando em quarto lugar tanto no masculino como no feminino.
Favoritos – A equipe masculina da Argentina é a maior ganhadora do torneio, com 18 títulos
(1968, 1973, 1975, 1978, 1979, 1980, 1983, 1989, 1993, 1998, 2002, 2004, 2005, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011) em 48 anos de disputas. No feminino, o domínio é das colombianas, mas as argentinas venceram sete vezes, em 1981, 1989, 1990, 1999, 2006, 2009 e 2010.
Essa é a quarta vez que a competição será jogada no Paraguai. A Colômbia, que tem 25 títulos, oito no masculino e 17 no feminino, tenta o tricampeonato entre as meninas e seu primeiro título desde 2006, no Chile. O atual campeão masculino é a Venezuela.
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