Sul-Americano Juvenil: Venezuela perto do ouro, mas Brasil luta por medalha

05/04/2014


Hole-in-one de Pedro Junqueira mantém esperança de bronze. Meninas podem ganhar posições


Junqueira: hole-in-one e duas voltas abaixo do para para ser o destaque do golfe do Brasil no Uruguai
Junqueira: hole-in-one e duas voltas abaixo do para para ser o destaque do golfe do Brasil no Uruguai

Num dia em que a Venezuela fez a melhor volta de todo o torneio para disparar na liderança e colocar uma mão na medalha de ouro, o time masculino do Brasil reagiu ao mal resultado da véspera e manteve a diferença que o separa do terceiro lugar e a esperança de sair do 43º Campeonato Sul-Americano Juvenil de Golfe, que termina hoje, no Cantegril Country Club, no Uruguai, ainda com uma medalha de bronze. No feminino, o Brasil se manteve em oitavo lugar entre os dez participantes, mas tem chances de ganhar uma ou duas posições na volta final.

Pedro Junqueira, atual campeão brasileiro juvenil, que fez um hole-in-one no buraco 8, batendo um ferro 8, jogou sua segunda volta de 70 tacadas e soma uma abaixo do par no torneio, foi mais uma vez o destaque do time, que teve ainda Marcos Negrini , do Damha, voltando a pontuar, com 76 tacadas. Ulisses Júnior, do Paraná, jogou 82, sua pior volta da semana, e não teve seu resultado computado para a equipe. Com 146 tacadas no dia e 442 no total, o Brasil manteve a quarta colocação e a diferença de nove tacadas que o separam da Argentina, a terceira colocada.

Medalha – Para sair do Uruguai com a medalha de bronze, os brasileiros precisam de duas boas voltas hoje e contar que a Argentina tenha dois tropeços. O terceiro lugar seria a melhor colocação do Brasil em quase duas décadas e uma justa recompensa para uma geração de talentos que tem tido o quarto lugar como limite no continente, mas também tem amargado péssimas colocações, incluindo o último lugar nos anos mais recentes.

A Venezuela disparou na frente graças a Jorge Antonio Catanese, que jogou 68, sua melhor volta e também a de todo o torneio, para somar cinco abaixo e disparar também na classificação individual. Com as 69 tacadas de Gustavo Punceles, que não tinha quebrado 76 nos dias anteriores, a Venezuela somou 137 tacadas no dia, melhor parcial da semana, e 424 tacadas no total, para abrir oito de vantagem sobre o Chile, o segundo colocado com 432, uma à frente da Argentina.     

Uma volta excepcional pode recolocar os brasileiros na briga por medalhas neste sábado, na volta final, mas qualquer tropeço também pode fazer o time nacional perder a quarta colocação, uma vez que a Bolívia vem apenas três tacadas atrás, com 445, seguida pela Colômbia, com 446.
      
Meninas – No feminino, o Brasil continua em oitavo, mas a apenas uma tacada da Bolívia, a sétima colocada. Luiza Altmann melhorou de resultado pelo terceiro dia consecutivo ao jogar 75 e pontuar como a melhor do time, juntamente com Giovanna Yabiku, de 14 anos, que marcou 80 e contribuiu com o time pelo segundo dia consecutivo. Carol Yamada jogou 83. O Brasil soma agora 470 tacadas, contra 469 das bolivianas e 464 do Uruguai, o time da casa, que vem em sexto.

Do outro lado da tabela, a Colômbia jogou a melhor volta da semana, no par do campo (69 de Valentina Roys e 71 de Maria Villegas)  para assumir a liderança com 442 tacadas e duas de vantagem sobre a Venezuela, com quem disputa o outro neste sábado. A Argentina, com 447, tenta garantir a prata contra o Paraguai, que tem 450. Ninguém mais tem chances de medalha.

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