Sul-Americano Sênior: Chile vence no individual, Colômbia por equipes

31/10/2015


Títulos só foram decididos no buraco final. Brasil ganha 13 categorias e é vice-campeão em 12



No alto, Claudio Kiryla, presidente da ABGS e da
Federação Sul-Americana entrega a Taça Chile, da principal competição por
equipes, aos colombianos. Ao lado, de cima para baixo, Geyger comemora putt da
vitória no buraco 18 do Curitibano; Morales, da Colômbia, o vice-campeão, e
Geyger com seus troféus, e Luis Sardi, da Colômbia, com troféu de vice com
handicap até 9, ao lado de Roberto Gomez, campeão da categoria. Abaixo,
delegação brasileira comemora recorde de troféus de campeão e vice

por: Ricardo Fonseca | Fotos: Thais Pastor/ABGS

Numa final emocionante, só decidida no último dos 54 buracos, o chileno Mihaly Geyger sobreviveu a uma bola na água no 18 para ser o campeão individual do 37º Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior, encerrado nesta sexta-feira, 30 de outubro, no Paraná. Mas o duplo bogey de Geyger no buraco final custou ao seu país a principal taça em disputa – justamente a Taça Chile – que foi vencida pela Colômbia. Os jogos foram disputados em dois clubes da Região Metropolitana de Curitiba: o Clube Curitibano, em Quatro Barras, que recebeu os seniores com handicap até 18; e o Alphaville Graciosa Clube, em Pinhais, onde jogaram os de handicap de 19 a 32. No total, participaram 225 jogadores dos 10 países filiados à Federação Sul-Americana de Golfe Sênior.

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O Brasil começou e terminou em terceiro nessas duas competições principais, no Curitibano, sendo que em todas as modalidades em disputa, havia no máximo prêmios para os dois primeiros colocados. Mas a delegação brasileira pode comemorar outros 13 títulos, sendo dois por equipes e 11 individuais, além de 12 vice-campeonatos, num total de 31 troféus ganhos por 26 jogadores, uma vez que cinco deles além do troféu por equipes, ganharam outro no individual.

Destaques – Roberto Gomez, que defendia o título ganho em 2014, na Argentina, foi o melhor brasileiro ao terminar em terceiro lugar tanto no individual, como por equipes, onde jogou ao lado de Carlos Cândido, Arlindo Brun e José Bianeck. Eles somaram 466 tacadas, perdendo o vice-campeonato por apenas três tacadas para o Chile, que somou 463. A Colômbia foi campeã, de virada, com 461. Valiam os dois melhores resultados das equipes de até quatro jogadores.

No individual, Geyger, de 59 anos, do Chile, começou a volta final ganhando por cinco, e mesmo jogando 80 (+8) na volta final, seu pior resultado da semana, ainda foi campeão por duas de vantagem ao somar 226 (74-72-80) tacadas. O colombiano Alfredo Morales, líder do primeiro dia, foi o vice-campeão com 228 (72-79-77), contra 231 (78-76-77) de Roberto Gomez.  Carlos Cândido, que só não pontuou para o Brasil no segundo dia, terminou em sétimo, com 238 (79-81-78). José Bianeck empatou em nono, com 241 (82-79-80), enquanto Arlindo Brun terminava em 13º, com 242 (83-78-81).

Troféus – O Brasil não se deu bem na categoria scratch, mas ganhou duas das oito competições por equipes em disputas, uma em cada campo. No curitibano, Luiz Krause, Walter Tsuneto, Paulo Kokubo e José Marun venceram a Taça Venezuela, para jogadores com 65 anos ou mais e handicap até 18. No Alphaville a equipe campeã da Copa Clarindo Pegoraro, veterano sênior brasileiro que entregou os prêmios pessoalmente na categoria stableford com handicap de 245 a 32, foi formada por Ramon dos Santos, Luis Lund, Giovani Gionedis e Arthur Leme.

Nas competições individuais do Curitibano (até 18) Roberto Gomez venceu na categoria com até 9 de handicap, enquanto Kouchi Yui era o campeão e Cosme Gomm, o vice, na 10 a 18. Houve ainda dois vices, de Bianeck na até 9 com handicap, e Yoshihiro Miyamura, na 10 a 18 com handicap. O Brasil fez ainda três dobradinhas (campeão e vice) nas categorias por idade de Curitibano: Silvio Cecin e Cândido, na 55 a 59 anos; Jodi Yamamoto e Paulo Kokubo, na 65 a 69; e Ronald Gunn e Luiz Krause, na 70 a 74.

Alphaville – No Alphaville, na categoria de 19 a 24, o Brasil só ganhou taças por idade, com José Canepa em segundo na 60 a 64 anos; Nivaldo Gerais e Tsuyoshi Yamaguchi fazendo dobradinha na 70 a 74; e Satoshi Kurita sendo vice na 75 ou mais. Já na 25 a 32, jogada no sistema stableford, o Brasil ganhou três prêmios com Ishii Watanabe vencendo na gross e Giovani Gionedis e Yoji Yoshihara fazendo dobradinha na classificação net.

Os últimos cinco títulos do Brasil foram ganhos nas categorias por idades, na categoria de 25 a 32 de handicap. Walter Souza foi campeão na 55 a 59 anos; José Waihrich foi vice na 60 a 64; Arthur Leme e Luiz Lund fizeram dobradinha na 70 a 74; e Walter Taurisano venceu na 75 anos ou mais. Os troféus foram entregues na sede social do Clube Curitibano, em Curitiba, onde houve um jantar dançante de despedida paera mais de 400 pessoas.

Sucesso – Além de ter os dois campos muito elogiados pelos brasileiros e pelos estrangeiros, o Sul-Americano Sênior agradou bastante os visitantes, que consideraram a competição muito bem organizada e puderam aproveitar não só o golfe, mas também desfrutar de Curitiba, seus restaurantes, pontos turístico e passeios. Os jogadores tiveram um dia de folga no meio do campeonato para turismo, sendo que muitos prolongaram sua estadia por mais um ou dois dias. Além disso, suas acompanhantes tiveram a semana livre para conhecer a cidade e se divertir.

Cláudio Kiryla, presidente da ABGS, também era o dirigente da Federação Sul-Americana no último ano, mas agora passou o bastão para o Chile, que vai organizar a competição de 2016. “É claro que num evento de tamanha complexidade houve pequenos problemas pontuais, mas só recebi elogios pela organização e pela qualidade dos campos, mérito não só da ABGS, mas de toda uma equipe abnegada que não poupou esforços para bem receber os jogadores de todos os países” diz Kiryla. “Não posso deixar de dar um agradecimento especial à diretoria, sócios e funcionários do Curitibano e do Alphaville, por terem cedido o campo e trabalho junto conosco pelo sucesso do evento”.

Patrocinadores – O 37º Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior teve patrocínios da Heineken, Azul, Brisa Viagens, Carrér Agrícola, Casteval, Copelmi Mineração, Enagic, Ecco Salva Emergências Médicas, G. Pareto Empr. Imobiliários, Golf Travel, Grupo Ottaiano, HKL, Marriott Vacation Club, Mili, Morhena, MS Logística, Nilko, Nutrimental, Nomaa Hotel, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Panvel Farmácias, Grupo Poliservice, Solid Gold Turismo, Terrana, Vitória Hotéis, Villa Roberti, Vonpar, Wish Hotéis e Resorts e Zahil.

A competição foi organizada pela Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS), com apoio do Alphaville Graciosa Clube, do Clube Curitibano e do Graciosa Country Club, com supervisão da Federação Sul-Americana da Golfe Sênior. A organização foi da Eagle Sports, Compare, HKL e Golf Travel.

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