Sul-Brasileiro: Visitantes elogiam campo do PACC e ressaltam dificuldade nos greens

26/04/2013


Torneio mais forte da temporada brasileira começa nesta sexta, com vários favoritos ao título


Green do 18 do Porto Alegre CC: promessa de final emocionante, num campo de golfe curto, mas desafiador
Green do 18 do Porto Alegre CC: promessa de final emocionante, num campo de golfe curto, mas desafiador

Jogar em casa pode ser uma grande vantagem no golfe, ainda mais num campo como o Porto Alegre Golf Club, que recebe a partir desta sexta, o 63º Campeonato Aberto Sul-Brasileiro de Golfe, um dos torneios mais importantes e tradicionais do país. O torneio reúne a elite do golfe brasileiro e fortes convidados da Argentina, que prometem elevar ainda mais o nível técnico da competição que prossegue até domingo, valendo pontos para rankings mundial, nacional e estadual.

Com 5.996 jardas de extensão e par 70, para os homens, e 5.355 jardas e par 71, para as mulheres, o percurso desenhado por Ricardo Hyatt e inaugurado em 1940, é bastante seletivo, exigindo que os jogadores mantenham a bola em jogo o tempo todo, sem se desviar das raias. Além disso, seus greens são difíceis de ler para quem não está acostumado com eles e podem fazer a diferença nesta semana, onde não se espera grandes diferenças de placar entre os primeiros colocados.

Elogios – “O campo está excelente e os greens rolando muito bem, mas eles são muito difíceis de ler”, afirma Márcio Sadao Kimura, do Damha Golf Club, de São Carlos (SP), que vem de um vice-campeonato no Aberto de Brasília, no último domingo, onde foi o melhor brasileiro no primeiro grande torneio da temporada nacional. “Em alguns greens tive que tentar vários putts longos antes de conseguir deixar a bola razoavelmente perto do buraco”, conta Sadao, que, como a grande maioria dos jogadores, aproveitou esta quinta-feira para treinar.

“Quem conseguir terminar a semana com poucos greens de três putts tem grandes chances de ganhar”, avalia Paulo Davis, que joga no Porto Alegre Country Club e conhece o campo como poucos. Para ele, jogar três dias sem bogeys é tarefa impossível nesse campo, onde há greens com dois tipos diferentes de grama, o que ajuda a confundir os visitantes. “O campo é curto, mas há muitos desníveis e é bastante cansativo”, completa o carioca Daniel Kenji Ishii, número 2 do Brasil, que treinou 18 buracos carregando a própria bolsa de tacos e ficou surpreso com as subidas e descidas que enfrentou no percurso.

Greens – Onze dos 18 greens do Porto Alegre CC (1, 2, 3, 4, 6, 7, 10, 12, 13, 14, 18) são de Tifton Dwarf, variedade de grama que influencia menos o movimento da bola, que é definido basicamente pela declividade dos greens. Já os sete greens restantes (5, 8, 9, 11, 15, 16 e 17) são de grama nativa, a mesma das raias, cujas folhas influenciam muito mais o movimento das bolas, o que dificulta bastante justamente a leitura das tacadas que exigem maior precisão de velocidade e distância.

Nas semanas que antecedem os grandes torneios, como o Sul-Brasileiro, o greenkeeper, funcionário do clube responsável pela superfície de jogo, tenta diminuir essas diferenças entre os dois tipos de grama variando a altura e freqüência dos cortes, aplicando inibidores de crescimento e passando um rolo pesado sobre os greens, entre outras técnicas. Isso ajuda a deixar a velocidade dos 18 greens mais próximas entre si, o que é muito bom para a qualidade do jogo, mas não impede que o grão da grama nativa influencie as tacadas para embocar.

Favoritos – A competição masculina vai reunir sete dos dez primeiros colocados do ranking brasileiro. As únicas ausências serão de Pedro da Costa Lima e Roberto Gomez, que estão afastados das competições nacionais deste ano, e de Ivan Tsukazan, que não conseguiu viajar a tempo do torneio e se retirou. Todos os demais estarão lá, incluindo os três melhores jogadores do Brasil na atualidade: o gaúcho Octávio Villar, o número 1; Kenji (nº 2); e o também gaúcho Leonardo Conrado (nº 3).

Cinco dos seis melhores jogadores juvenis do ranking brasileiro, os convidados estrangeiros os melhores jogadores dos diversos clubes do Rio Grande do Sul completam o grupo de elite que vai a campo entre 9h50 e 11h40, em grupos de três, com intervalos de 10 minutos. Os jogadores com handicaps mais altos serão os primeiros a jogar, com saídas entre 7 horas e 9h20. As mulheres jogam por último, entre 12 horas e 12h40.

Patrocinadores – O 63º Aberto Sul-Brasileiro de Golfe tem patrocínio de Coca-Cola e apoio de Swan Hotéis e da Confederação Brasileira de Golfe (CBG). O campeonato é uma realização do Porto Alegre Country Club e conta com a organização da ProTenis Promoções Esportivas.

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