10/05/2010
por: Ricardo Fonseca
Nunca em 14 anos de carreira Tiger Woods havia passado por uma situação
como a que ele vive em 2010. Perto de comemorar, na segunda-feira
próxima, mais uma recorde em sua carreira – completa 600 semanas como
líder do ranking mundial de golfe, incluindo as 260 últimas – ele não
aparece sequer entre os 100 primeiros do ranking do PGA Tour de 2010,
depois de jogar três torneios, mas só completar um.
Os dois
últimos resultados de Woods não foram números, e sim letras: MC (sigla
de “missed the cut”, “não passou o corte”), WD (abreviatura de
“withdraw”, “retirou-se”), seguido agora por um TBA (sigla de “to be
announced”, a ser anunciado), uma vez que ninguém sabe quando ele vai
voltar a jogar depois de abandonar a rodada final do The Players
Championship alegando dores no pescoço. Por enquanto, a única certeza em
sua vida é uma MRI (sigla de “magnetic resonance imager”, “imagem por
ressonância magnética”), com a qual espera descobrir a origem de seus
males.
Para quem venceu seu último major, o U.S. Open de 2008,
jogando com a perna quebrada, qualquer que seja a causa da dor no
pescoço, deve ser um problema sério, a ponto de Tiger se retirar de um
torneio apenas pela quarta vez na carreira, a terceira por doença e a
segunda como profissional. Tiger diz que sofre dessas dores desde antes
do Masters, quando voltou ao golfe após o auto-exílio a que se impôs
devido ao escândalo sexual, e que suspeita de uma hérnia de disco. Só
não explicou por que entrou em campo nessas condições em torneios de
menor importância para ele, arriscando-se a agravar ainda mais algo que
pode ser sério.
Massagem – O mais provável é que Tiger
abandone os três torneios seguintes do PGA Tour, conhecidos como a
perna do Texas – Texas Open, Byron Nelson Championship e Colonial, todos
no Texas – e volte apenas para defender seu título no Memorial, de 3 a 6
de junho, Muirfield Village, em Ohio, preparando-se para o U.S. Open,
de 17 a 20 de junho, no Pebble Beach Golf Links, na Califórnia.
Mas
também pode não ter sido nada sério, apenas uma dor provocada pela
tensão dos últimos acontecimentos que viraram sua vida de pernas pro ar,
e que Tiger volte antes do que se pensa, para retomar sua rotina de
campeão. Como disse Paul Azinger, analista da ESPN, em seu Twitter.
“Tiger abandona torneio por causa de dores no pescoço”, disse, na
primeira mensagem e continuou: “Isso poderia ter sido prevenido por uma
boa massagem sueca”, numa clara referência à (ex) mulher de Tiger, Elin
Nordegren, que é sueca. Definitivamente, perderam o respeito.
*O jornalista Ricardo Fonseca é diretor de
conteúdo do Portal Brasileiro do Golfe e editor-chefe da revista Golf
& Turismo.
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