20/05/2014
Tiger Woods convocou a coletiva de imprensa desta segunda-feira para promover o Quicken Loans National (ex-AT&T National), torneio que tem Woods como anfitrião e que arrecada fundos para a Tiger Woods Foundation. Mas todos só queriam resposta para a pergunta que tem atormentado seus fãs desde que ele fez uma cirurgia, dia 31 de março, para corrigir uma hérnia de disco que comprimia um nervo e lhe causava muitas dores: quando ele poderá voltar ao golfe?
“Nós não sabemos quando, mas não vai ser logo”, respondeu Tiger, lembrando que o problema que teve era tão debilitante que o deixou em dúvida se voltaria a jogar golfe novamente e que a cirurgia lhe trouxa alívio imediato. “Esqueça jogar golfe ao mais alto nível; eu não podia sair da cama”, conta Woods. “Naquele momento minhas dúvidas eram se eu ia parar de sentir dor, se ia poder sair da cama e ir lá e brincar com os meus filhos” explica.
Amigos – Como no depoimento que publicou em seu site há duas semanas, Tiger diz que brincou de chips e putts, mas que está deixando a decisão de quando retornar ao golfe para seus médicos. Amigos próximos a Woods, como Notah Begay e Suzann Pettersen, garantem que ele não volta a tempo do US Open. E isso ficou mais claro quando Woods colocou em dúvida sua participação em seu próprio torneio, que vai ser jogado no Congressional Country Club, ao lado de Washington, de 26 a 29 de junho, ou seja, duas semanas depois do US Open (e três semanas antes do British Open).
“Eu adoraria jogar (no Quicken Loans National), mas eu simplesmente não sei”, disse Woods. “Não há data para eu voltar, não há como fazer uma previsão”, reforça. “Eu gostaria de poder jogar hoje, mas isso simplesmente não vai acontecer”, continuou Woods para decepção dos torcedores que ainda esperam vê-lo ganhar um grande torneio este ano.
Golf Channel – Woods também deu uma entrevista para Damon Hack, do Golf Channel, onde a sensação de que ele não voltará a jogar este ano – pelo menos até setembro, quando acaba a temporada de grandes eventos, incluindo a Ryder Cup. “Não está em minhas mãos”, disse.
“Eu tenho que ter permissão dos meus médicos ante de qualquer coisa. Eu tenho que continuar o processo. Ele é lento, é tedioso. Eu tenho que ter certeza de que estou fazendo isso direito. Eu tive problemas nos joelhos. Tiver problemas nos tendões de Aquiles. E eu pude jogar com eles. Com o de agora não tem jeito. Dor nas costas não é brincadeira. Agora quando as pessoas dizem que se sentem impotentes quando suas costas doem, eu sei como elas se sentem”.
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