07/09/2015
por: Ricardo Fonseca
Um duplo bogey no penúltimo buraco impediu que o profissional brasileiro Adilson da Silva voltasse a pontuar para o ranking mundial e olímpico de golfe no Aberto da Rússia, torneio do Tour Europeu com um milhão de euros em prêmio, encerrado neste domingo, 6 de agosto, em Moscou. Mesmo assim Adilson, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, avalia como positiva sua atuação neste 11º torneio do Tour Europeu que disputou na atual temporada, onde somou
“Foi uma semana bem longa e difícil, com muita chuva, atrasos e frio, mas mesmo assim eu não posso reclamar pois bati bem na bola”, diz Adilson que lamenta apenas a grande quantidade de chances de birdie que desperdiçou. “Eu não estava jogando bem com o putter desde o início da semana e errei muito, o que é um pouco decepcionante”, avalia. “Mas é uma oportunidade para eu treinar ainda mais meu jogo sobre os greens até que consiga maior consistência”.
Aberto do Brasil – Esse foi o quinto torneio seguido do Tour Europeu em que Adilson passou o corte, série que inclui um 15º lugar no Tshwane Open, e um 24º no Africa Open. Ele já ganhou quase US$ 100 mil no circuito, mas agora muda de foco na parte final da temporada, que ele vai começar de 24 a 27 de setembro, no Aberto do Brasil, torneio do PGA Tour Latinoamérica que vai ser jogado no Itanhangá Golf Club, no Rio. “Será muito importante para mim voltar a jogar no Brasil depois de muito tempo”, diz Adilson.
O profissional gaúcho que integra o ranking olímpico para os Jogos do Rio 2016, vem regularmente ao Brasil visitar seus parentes, mas não joga no país desde abril de 2005, quando participou da Copa dos Campeões, em Gramado, como convidado de honra. Antes disso, participou de dois torneios do Tour Europeu no Brasil, ambos em 2000: o Brazil Rio de Janeiro 500 Anos Open, no final de março, no Itanhangá, e o Brazil São Paulo 500 Anos Open, na semana seguinte, no São Paulo GC, onde ficou em 22º lugar, com 279 (70-73-66-70) tacadas, cinco abaixo.
Tour Asiático – Depois do Aberto do Brasil, Adilson jogará os torneios finais da temporada do Tour Asiático, o terceiro maior circuito do mundo, com eventos em Taiwan (2), Macau, Hong Kong (este também válido para o Tour Europeu), Indonésia, Filipinas, Vietnã e Tailândia. Cinco desses torneios na Ásia pagam no mínimo US$ 1 milhão em prêmios, com destaque para o de Hong Kong, que tem premiação de US$ 2 milhões. Ente Hong Kong e Filipinas, Adilson volta à África do Sul para mais um torneio importante do circuito local.
Desde que foi morar no exterior, Adilson nunca contou com o apoio de patrocinadores brasileiros. Isso mudou este ano, quando os empresários Sergio Carpi, responsável pela operação do Azeite 1492, do Grupo Libra, e Yim King Po, CEO da YKP, referência em TI no Brasil, o convidaram para integrar a equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, iniciada dois anos antes. Era o apoio que Adilson necessitava para ter tranquilidade para jogar na reta final da corrida olímpica.
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