Tour Europeu: com dores nas costas, Adilson termina em 12º

17/02/2013


Ainda assim, brasileiro ganha 30 posições e supera próprio recorde no ranking mundial


Adilson: a vitória escapou, mas o profissional gaúcho continua a subir no ranking mundial de golfe
Adilson: a vitória escapou, mas o profissional gaúcho continua a subir no ranking mundial de golfe

por: Ricardo Fonseca

Desde a sexta-feira, quando jogou 28 buracos e assumiu a liderança do Africa Open, com três tacadas de vantagem (arte abaixo),
o profissional gaúcho Adilson da Silva voltou a sentir as dores nas
costas que já haviam atrapalhado seu desempenho na semana anterior, no
Joburg Open, onde foi 25º colocado. Nem as seções de fisioterapia que
fez após cada rodada impediram que as dores aumentassem e o levassem a
jogar 73 e 76 no final de semana, depois de 62 e 68 no início do
torneio, desperdiçando a chance de ser o primeiro brasileiro a vencer no
Tour Europeu em quase 30 anos.

Vídeo: veja Adilson da Silva jogando no Africa Open

No
sábado, um eagle no terceiro buraco evitou um desastre maior para
Adilson, que apesar de um triplo bogey no sete, jogou 73 tacadas, uma
acima do par, e deixou o campo em terceiro, ainda podendo pensar em
vitória. Mas, neste domingo, um duplo bogey no buraco quatro, com o
único green de três putts na semana, o afastaram definitivamente do topo
do placar.

Putts – As costas custaram a Adilson o que
havia sido seu diferencial nos dois primeiros dias: os putts. De uma
média de 22 por rodada, ele passou para 31 no sábado e 35 no domingo,
dia em que dos seis greens que errou, só salvou o par em dois. Seu único
birdie do dia foi no buraco 3, um par 5, que, como no dia anterior,
atingiu em duas, só que desta vez deu dois putts.

Para Adilson, o
fundamental foi conseguir terminar o campo, ganhar € 15,7 mil, e marcar
seus primeiros pontos do ano para o ranking mundial de golfe, de onde
deve saltar da 365ª para perto da 335ª colocação, a melhor posição de
sua carreira. Antes disse, o recorde pessoal de Adilson havia sido o
341º lugar atingido após a décima colocação no Barclays Singapore Open,
em novembro passado, seu primeiro e único Top 10 no Tour Europeu.

Perda
O que mais dói para Adilson é saber que a vitória era possível e ela
escapou não por condições técnicas, mas por um problema físico. Tivesse
vencido na África esta semana, a vida de Adilson, que joga sem
patrocínio, apenas com o apoio de um amigo, mudaria: além de subir para
perto da 190ª colocação do ranking mundial de golfe, já dentro da zona
de classificação para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, ganharia o
cartão do Tour Europeu para esta e para a próxima temporada, ao invés de
ter que se revezar entre os eventos do Sunshine e do Tour Asiático.

O
Brasil só esteve presente no pódio nas lembranças do sul-africano
Darren Fichardt, que ficou com o título, apesar de um susto no final.
Fichardt ganhou o primeiro de seus quatro títulos do Tour Europeu no São
Paulo Open, em 2001, no São Paulo Golf Club, quando temporais obrigaram
o torneio a ser reduzido para 54 buracos. Desde então, sempre que
chegou ao domingo na frente, ele venceu. Cem porcento de aproveitamento.

Destaques – Depois
do susto de fazer três bogeys nos quatro buracos finais, Fichardt jogou
71, somou 16 abaixo e venceu por duas. Um título que o colocou entre os
100 primeiros do ranking mundial de golfe. O sul-africano Jaco Van Zyl e
o francês Grégory Bourdy foram os vices.

Entre os que se
beneficiaram com a queda de Adilson no placar está o chileno Mark Tullo,
que terminou em quinto, com 11 abaixo, e o argentino Emiliano Grillo,
nono, com dez abaixo, empatado com o português Ricardo Santos. Adilson
ficou em 12º, com nove abaixo.

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