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Tour Europeu: cortado, Bubba Watson critica organização

01/07/2011

Americano jogou mal no Aberto da França e põe culpa no público, na segurança…

Bubba: duas vitórias no golfe dos EUA, em 2011, mas deixando a França sem nada para comemorar

Depois de jogar 74, três acima do par pelo segundo dia consecutivo, somar seis acima e deixar o campo na manhã desta sexta-feira na 112ª colocação e com a certeza de que não passaria o corte no Aberto da França, o americano Bubba Watson, de 32 anos, número 12 do mundo, que desde 2009 só sai dos EUA uma vez por ano para jogar o British Open, encontrou os culpados pelos dois duplos bogeys e oito bogeys que fez em 36 buracos: o público, a segurança, a imprensa e a organização do torneio.

Com tanta gente contra era mesmo difícil que Watson gostasse de jogar na Europa e se entende porque ele afirmou que quer voltar para os EUA “o mais rápido possível”, segundo disse à imprensa após o jogo. Ele diz que só vai jogar no British Open dentro de duas semanas “porque é um major”, mas garante que desistiu de jogar o Scandinavian Masters, na semana seguinte.

Inconfortável – “É muito diferente (jogar na Europa) para mim, há câmaras, há telefones, há de tudo e nenhuma segurança”, disse Bubba à imprensa. “Eu não sei para que lado caminhar, não há cordas…eu não me sinto confortável assim”, completa o americano, que não está acostumado ao ambiente inóspito onde jogam Rory McIlroy, Lee Westwood e Martin Kaymer, entre outros Top 10, o ano todo.

David Probyn, diretor de torneio do Tour Europeu, diz que na França existem as mesmas distrações que Bubba encontra em seu próprio circuito, mas reconhece que a segurança é muito diferente na Europa. “Nós não somos rigorosos da mesma forma que eles costumam ser na América, mas temos 1.200 voluntários no campo, o mesmo que eles tem em seus torneios nos EUA”, diz. “De qualquer forma, nossos jogadores estão muito felizes por poder caminhar em meio ao público”.

Patrocinadores – Foi amplamente noticiado na Europa que Bubba estava recebendo dinheiro para jogar na França, mas ele nega que isso tenha acontecido, ao menos diretamente, ou que tivesse que devolver dinheiro por não passar o corte. “Não estão me pagando um tostão sequer”, assegura. “Estou aqui por causa de meus patrocinadores, mas não há nenhum cheque envolvido”.