Tour Europeu Feminino começa, na Austrália, repleto de atrações, mas sem brasileiras

09/02/2017

Miriam Nagl decidiu tirar um ano "sabático" para se dedicar à filha. Lovelady não tem data para estrear

 

Laura Davis lidera o torneio australiano após uma volta sem bogey de 65 tacadas, oito abaixo, com seus birdies e um eagle

por Ricardo Fonseca

O Tour Europeu Feminino (LET, na sigla em inglês), abriu sua temporada de 2017 nesta quinta-feira, com o Oates Vic Open, na Austrália, repleto de atrações, mas sem brasileiras em campo. Após os Jogos do Rio, Miriam Nagl abandonou o circuito para tirar um ano “sabático” e se dedicar à filha pequena Laura Emília, enquanto Victoria Lovelady, que recuperou o cartão integral do circuito para 2017, tinha ranking para entrar no evento, mas não se inscreveu. O dito “legado olímpico”, não está sendo dos melhores.

O LET começa assim mesmo, devagar. Apesar de o Oates Vic Open, no campo do 13th Beach Golf Links, ter uma boa premiação para o circuito, € 350 mil, muita gente não vai por causa da viagem longa e para apenas um evento. O torneio seguinte, o World Ladies Championship , em Mission Hills, de 17 a 19 de março, na China, com € 560 mil de bolsa, é restrito a 40 jogadoras, ficando a abertura real do circuito para o terceiro torneio, a Lalla Meryem Cup, no Royal Golf Dar Es Salam, de 13 a 16 de abril, no Marrocos, com premiação de € 450 mil.

Sem data – Lovelady, por enquanto não está na lista de inscritas nem desse torneio, que ela gosta de jogar, nem dos torneios seguintes, o Mediterranean Ladies Open de 20 a 23 de abril, na Espanha, e o Buick Championship, no Shanghai Qizhong Garden Golf Club, de 11 a 15 de maio, na China. O torneio seguinte seria o Turkish Ladies Open, de 19 a 21 de junho, mas devido à instabilidade política da Turquia, nem o campo está definido.

Dificuldades do segundo maior circuito feminino do mundo à parte, a Dame (correspondente ao Sir, masculino) inglesa Laura Davies, alheia ao sobrepeso e à idade, mas do alto de seus 80 títulos profissionais, jogou uma volta espetacular de 65 tacadas, oito abaixo do par (73) – seis birdies e um eagle -, na Austrália, para liderar com duas tacadas de vantagem sobre cinco jogadoras: as inglesas Holly Clyburn e Melissa Reid; a alemã Sandra Gal, a dinamarquesa Nicole Broch Larsen, e a local Whitney Hillier, todas contadas entre as favoritas, que jogaram 67 (-6). Em 2016, Davis teve uma temporada horrível, passando poucos cortes.

 

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