US Open: temporais e ventanias podem tumultuar volta de abertura

13/06/2013


Chuvas fortes são previstas para a tarde, quando Woods, McIlroy e Scott estarão em campo


McIlroy e Woods treinam juntos, no Merion: previsão de enfrentar temporais, ventos fortes e granizo
McIlroy e Woods treinam juntos, no Merion: previsão de enfrentar temporais, ventos fortes e granizo

Atualização: rodada de abertura suspensa por ameaça de temporal logo no começo, às 8h36 no local (9h36). Raios e ventos fortes chegando antes do previsto.

Depois de receber mais de 15 centímetros de chuva entre sexta e segunda, alagando o campo de gofle a ponto de alguns locais terem que ser fechados durante o treino para a retirada da água, dois dias de tempo firme e a boa drenagem do Merion ajudaram a diminuir o problema, mas isso não significa que o 113º US Open, segundo major da temporada do golfe profissional, vai ser jogada sem sobressaltos. Novos temporais estão previstos para a região da Filadélfia, na Pensilvânia, onde fica o campo de golfe do US Open, sobretudo na tarde desta quinta, quando muitos dos favoritos, incluindo Tiger Woods de Rory McIlroy estarão começando sua volta.

US Open 2013: Woods e McIlroy juntos pela primeira vez num major

Mike Davis, diretor executivo da USGA, diz que a previsão é que caiam entre 1 cm e 8 centímetros de água nesta quinta-feira, com possibilidade de ventos muito fortes e até de chuva de granizo. “Algum problema com o tempo nós vamos ter”, diz Davis, que além da central meteorológica da USGA no campo, mandou instalar outras quatro, em volta da região, para identificar com maior antecipação a chegada de temporais, a tempo de tomar todas as medidas necessárias, que vão da interrupção do jogo à retirada do público, por segurança.

Lama – O campo do Merion secou mas continua enlameado, obrigando os profissionais a jogar com lama em sua bola. Caso chova, mas não a ponto de interromper o jogo, quem jogar à tarde pode ser obrigado a jogar muitas vezes com a bola cheia de lama, o que transforma as tacadas para o green em loteria e deixa o jogo injusto, sobretudo em relação a quem jogar de manhã, em condições mais favoráveis.

A solução seria adotar de antemão, como o PGA Tour já fez várias vezes este ano, a regra local que permite levantar, limpar e recolocar a bola, o chamado “lie melhorado”, mas a USGA se recusa terminantemente a adotar esse medidas quaisquer que sejam as condições do campo. “A bola vai ser jogada como ela está”, assegura Davis, lembrando que o lie melhorado nunca foi adotado em competições da USGA.

Água ocasional – Para diminuir o problema, cada grupo terá um árbitro andando a seu lado, para ajudar os jogadores a determinar se há água ocasional interferindo no stance ou com a bola, o que, segundo as Regras do Golfe, garante alívio sem penalidade. Mas o lie melhorado não será adotado, com a USGA preferindo suspender o jogo se necessário.

Prevendo esses problemas, o ritmo de jogo esperado para o Merion foi revisto, com o intervalo entre os grupos sendo aumentado para 11 minutos e os primeiros jogadores tendo um tempo de volta prevista de 4 horas e 25 minutos. Os grupos finais – caso de Woods e McIlroy, devem jogar em cinco horas, mas com as constantes intervenções dos árbitros e as dificuldades do tempo, pode ser bem mais.

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